O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

48

DIÁRIO DO GOVERNO,

es qvie menos soffrerâo com tal mudança, e que melhor conservarão a saúde, e robustez necessárias a um colono. Também com a estatística moral da Europa seria fácil provar que o .nosso povo e o menos dado ú embriaguez , e a historia da colonisaçào brazileira nos diz, quanto se deve altender a esta circumstancia. Ac-cresce nisto a similliança dos hábitos, dos costumes, da crença , e até das preoccupaçòes de dous povos, que ainda ha tão poucos annos não formavam senão um só. A identidade da sua linguagem é também de extrema conveniência em ta! caso. Por todos estes motivos os por-tuguezes podem estar seguros de que os brazi-leiros os procurarão com preferencia para povoar o seu paiz. Posto o que, e claro, que os nossos compatrícios que perlenderem estabelecer-se no Brazil, sempre o poderão fazer com condições vantajosas, não tendo necessidade de se entregarem, sem contracto, som segurança, sem certeza do seu futuro, nos braços de uma rincão estranha. Saibam os porluguezes sustentar os próprios interesses, como os brazileiros sabem sustentar os seus.

Temos alo aqui considerado a emigração para a America em relação ao Brazil , e aos indivíduos a quem a necessidade, o;i a ambição l:;\;i a pracficnr este acto. Considera-lo-hemos agora cm relação ;i Portugal, e aos motivos q.;!' a elie podem induzir os indivíduos.

Esia demonstrado 5 que o nosso paiz pôde £::c!i = r:iHT se te'!:> i! hòes de habitantes, e apenas contem três milhões incompletos: entretanto a emigração portugueza para o Brazil parece in-d.car. que a população e superabundante. As cí;-.;;as disto tem sido mil vexes ditas: as granel f-s povcaròes estão atulhadas, em quanto c campos estão desertos; e isto acontece porque n agricultura náo oííercce vantagens, não sendo possível transportar aos grandes mercados o> prí;ci:.ic:t.os do solo. Se o Governo tractar de abrir co.ntriunicnçòtís para o interior do pau, í.cja por í; s t radas , íi-ki por via de cannes, pode r u uiar de iijr.ins repressivos, ao menos indi-reehíinenh', p. ;:;•?». obvior á despovoação do rei-DÍ:. J'V;to i-ío i» preciso mostrar nos homens laborioso;, quo irais vale cultivar os immen»os baldios -';-:o cobrein Portugal, do que ir rasgar i) sc:o dr, terra estrangeira , e que mais de estimar <_:_ mereceria='mereceria' de='de' nossos='nossos' podemos='podemos' dirão='dirão' do='do' cura='cura' temos='temos' raiz='raiz' menos='menos' ia='ia' um='um' ler='ler' vossa='vossa' própria='própria' nas='nas' homens='homens' tiqui='tiqui' supérfluo='supérfluo' desventura='desventura' males='males' arriscai-vos='arriscai-vos' miséria='miséria' arrancar='arrancar' ao='ao' externas.='externas.' soítrem='soítrem' dizer='dizer' pátria='pátria' uma.='uma.' na='na' recordação='recordação' _.es='_.es' motiía='motiía' colonos1.1='colonos1.1' quasi='quasi' embaraçar='embaraçar' que='que' exnggerar='exnggerar' no='no' prospecto='prospecto' miseráveis='miseráveis' montam='montam' dos='dos' ainda='ainda' applicaçôes='applicaçôes' rnal='rnal' tira='tira' se='se' feli='feli' essa='essa' oin='oin' providencias='providencias' benção='benção' vós='vós' desterro.='desterro.' verdadeiros='verdadeiros' meios='meios' alcançasse='alcançasse' não='não' ultimos='ultimos' _='_' antes='antes' entranhas='entranhas' só='só' ferida='ferida' nunca='nunca' ser='ser' a='a' elíes.='elíes.' necessário='necessário' c='c' resultado='resultado' os='os' e='e' preciso='preciso' vêem='vêem' imprcgarern='imprcgarern' é='é' porém='porém' vaãs='vaãs' quando='quando' o='o' p='p' netos.='netos.' certeza='certeza' emigração='emigração' ser.='ser.' seria='seria' incerta='incerta'>

BAMTCO BE X.1SBOA.

BANÍ-O é som duvida uma das .TH;!hor^s instituições de que gosa o nosso pá:/,, e que iiclie, bem como nas outras naçòc;, onde o hu. t v m produzido os juelhort-s resultados. Com inteira satisfarão uamns n t.-s te iogar a noticia do estado actual do do Lisboa , estado a que podemos chamai prospero, se altcnderrnos as diiii-culdacleí de que ha muitos tempos este cstabe-li.TÍuiénlo se tom visto cercado.

J.-im virtude tio artigo ]2." do lleguiamento (io Banco, reuniii-si; a .\ssemblea Geral no dia .10 de .ln;!< iro. Abriu-se a Sessão, estando presentes 7'J Accionistas, numero que depois au-giiicntou, e presidindo o Sr. António de Azevedo .Mello e Carvalho. Ahi, tendo-se eleito e dndo posse á nova IVIosa, composta do dito Sr. AJdío e Carvíiiho, Presidente, « dos Srs. AJarlinho Teixeira Homem de Bredorode, Vi-ftí-Prfisidonte , Carlos Mor alo Roma, primeiro Sóciolario, e Augusto Xavier da Silva, segundo Secretario, passou logo o Exm.° Visconde d(; Porto-Covo, como Presidente da Di-iccção, a ler um relatório das operações do Banco, durante o armo que lindou no próximo Dezembro. Nesta exposição o Presidente da .Direcção fez ver os estorvos que o estabelecimento tinha encontrado ao seu andamento no período a que alludia ; porem mo.-trou ao mesmo terrpo, que os darmios que o Banco soffre-ra , tinham sido reparados do modo possível. Concluiu cem declarar que existia um dividendo para repartir, de que cabia a cada acção 'íí réis, no segundo semestre (tendo ca-

bido no primeiro semestre a cada uma lóJ^OOO réis, ou.três por cento). Disse então que o seu voto era que se rvi gastem tão somente a cada Accionista 23^300 réis, ficando para fundos de reserva os mínimos de 178 reis.

O dividendo, iegundo o que se pôde colli-gir da leitura do relatório, teria produzido os lucros de 5 por cento senão tivesse occorrido perda de alguma importância no cunhar de 135 contos réis, mandados vir de Inglaterra porcon-ta do Banco, perda que ainda não se achava apurada no balanço geral.

VARIEDADES.

E Bologne sur-mer se escrevi;, em data de __ 21 de Dezembro, o seguinte, que traduzimos, porque pôde vir a ser de utilidade pratica em paiz de tio grande extensão de costa marítima como o nosso, « em cujas barras de rios, e até dos surgidouros n dentro, tantas vezes se tem perdido, e hão de ainda perder navios e suas cargas.

Quando nas costas de Arnb!et::use naufragou a = Leda =.-. a 2 de N^ven.,oro passado, não se poduram salvar v.;i.nas 300 garrafas de azougue, que nclla vinha::n , •:: pe.rtenci.iin LI casa de Kotichild de Londres, l/ez a administração da marinha um ajuste com o Senlur Duboc , por onde se o!>rigou u sacar cio fundo do mar esta valiosa mercadoria ; n-andou Duboc vir cie Londres mergulhadores, os quáes, segundo as direcções iir. S^nlíjr Uuwn , eiiecluam os necessários trabalhos para ,.irrar.car d:j lodo todos os ! objectos MíVogados, a que lhe* fi>i dado chegar.

.íi)ib-aqui o modo por que si: houveram : o mergulhador com sufhcieiiie lastro , vai vestido de uma fazenda .gomada, que todo o envolve, afora as mãos; leva na cabeça uma gorra ou capacete, que tem por diante dous olhos decris-lal, c por detrás u:n canudo de coiro que vem pelas agoas acima ate a uma embarcação onde está uma bomba., que trabalhando de continuo lhe manda ar novo Ia para baixo, e expulsa a agoa que l» u j a pedido entiar no apparelho. Por este methodo pôde o sujeito conservar-se debaixo do mar por espaço de sei.e horas, sendo de verão, e isto até na profundidade de 70 pés ; alli pôde estar trabalhando tal e qual como se estivesse muito t\ seu salvo em t-jrra firme.

Em Ambleleine não passa a altura da agou lõ pés, o que facilita ma,s o trabalho. O mergulhador procura, as garrafas de mercúrio, e assim como as vai acuando vai-as prendendo a uma cadèa, com a qual logo se vão içando para a em barca ç.io.

O frio não lhe cor.s-Mite que se demore mais de duas a três horas . -.baixo u'.igoa: em querendo vir para cima -rnn-no para a embarcação apenas d-á signa!. AnJam cosia homens empregados neste sei -vir •> ? a.uí •-..•> rcvcsam.

No primeiro d;a de í;a.»;i!ho s.» l varam-se 17o garrafas; no secundo,, 73; nu terceiro, 2'2 : no quarlo, 17; :io q.i;;ifc , £2; no sexto, 17; no sétimo. 12; somtiia total 2 Z C-, isto é valia d'j 02:000 ;£ 0000 reis. pesando cada garrafa 75 a 80 libras, du qual quanlia -e dá, segundo parece, 21. por cento ao- mergulhadores. Tirou-se de mais; a mais uma peça de artilheria du feiro, também pertencente ;; Ledo.

J Ia dias que por causa

SERVIÇO DE MARINHA.

o

Registo do Poria , cm 12 de Janeiro de 1333. JL-nibarcuç.ão entrada.

B MI c T E Inglês — Julia zrz: C-apitão Wiiliam Biake, da '.Ferra Nova em 2(> dias, com bacalháo a Walls Garland e Companhia; 7 pessoas de tripulação.

A'. B- Neste dia uão sahiu .Embarcação alguma .

Quartel do Cominando do Registo do Porto , na Torre de BeNíin , 12 c'e Janeiro de 1333.= Leotte , Capitão Tenente, e Commandante.

AVISOS.

JUNTA do Credito Publico faz saber, que nos dias 15, Ití, e 17 cio corrente ha de entregar as Inscripçòes de 4 por cento pertencentes á Capiiahsação , até ao n.* 569 da ultima entrada, resgatando nes*e acto os Conhecimentos cm forma passados pelo Thesouro ; advertindo que, alem dos irdicados dias, só continuará a mesma c r t rega. nas Sextas feiras de cada semana.

Nos referido?, çòi!a ci« -l ;>ur ccnio j)rovcfiii.Mites da

inversão das Apólices de 6 por cento, de que se passaram Cauteilas até n.° 1:444, pagando-se também os juros que as ditas Apólices venceram até Junho de 1835, e o mínimo da inversão. Contadoria da Junta da Credito Publico, 12 de Janeiro de lQ3Q.=:Ignacio Per-golino Pereira de Sousa.

'o dia 18 do corrente pelas 10 horas da rna-nhã, na Sala do Quartel General da Marinha, ha de ter Iogar a primeira Sessão do Conselho de Guerra, a que, em virtude da Portaria do Ministério da Marinha e Ultramar, tem de responder o Segundo Tenente Reformado , Agostinho José Duarte : podendo, todo aquelle que se julgue offendido , accusa-lo no competente Jui/.o deste Conselho. O que assim se anmncia para conhecimento do publico. Lisboa, K! de Janeiro de 1338. — O Interino Auditor Geral da Marinha, E-inygdiojosc da Silcu.

v. VENDO réu n i r-se a Assernbléa Geral

L1TTERAR1ÀS.

PUBLICAÇÕES

*j

CÓDIGO Administrativo Porturuez . junto rom <_ keprlori='keprlori'> Geral , ou Index Alphau-iir;» para i;><_ de='de' tag4:_-.='jun:_-.' regedores='regedores' dos='dos' tag1:iilns='iciiir_:iilns' mais='mais' camarás='camarás' municipaes='municipaes' lcrivfíi1.-='lcrivfíi1.-' c.-ihos='c.-ihos' _='_' d='d' e='e' adniini='adniini' _.='_.' concelho='concelho' r='r' admini-lradores='admini-lradores' u='u' tag2:e='_:e' parocbia='parocbia' tag3:iios='the.-.oiil:iios' policia='policia' julgado='julgado' tag2:_='_:_' xmlns:tag1='urn:x-prefix:iciiir_' xmlns:tag4='urn:x-prefix:jun' xmlns:tag2='urn:x-prefix:_' xmlns:tag3='urn:x-prefix:the.-.oiil'>trativos. Vendo-se por 2(10 r?, na loja de Ar.iuni') .MArquc.-; da Silva, nia Augusta n.J 2: tamiiem se vendem separados. » Código por IÍO rs. , c \j Repertório por HO rs , o ,ji;,il c fc-iío p u r Francisco ris Almeida Ferreira Mair

GABINCTE Di: LEJTL íiA AO C11ÍADO .N " :-;. 480 reis por i\<_.>••?..

Os 5>r-, Aisignanles podem !)iari..!ar buscar ri secundo S.np-pl-^menlo para reunir ÍÍQ Caíhalo^o dos Romances novo.-, Memórias, Historia, Viagens, recehido uliim.-imeiiie '!•' Paris e Bruxellas. As |)essoas que perlendem ler RomaMces eiii porlrnruez acha-los hão no dito GaUnclc:, con) as mesmas cun-diçòe; que e.-tào estalieleciilas para as obras fraucexas. Aes Srff- Assjjrnanles, ou que o quizereni ser, dá-se um Calhalo^o das oum; portu.ffiu-zas.

PARTICÍPA-SK ao J'tildico . ijiie de linje em diante -'is assi-r 11 a l uras do.s livros Porluiiueze* <_ de='de' casa='casa' pnrliiiruezas='pnrliiiruezas' livraiia='livraiia' acln='acln' callialogo='callialogo' do='do' asàiirnaiile.='asàiirnaiile.' suo='suo' eíle='eíle' jiineiro='jiineiro' se='se' por='por' das='das' novftllas='novftllas' u.='u.' tag2:ez.='n:ez.' ale='ale' liina='liina' dita='dita' _='_' mesmas='mesmas' a='a' franfeze.='franfeze.' defidrce='defidrce' e='e' atidar='atidar' _4110='_4110' collecçào='collecçào' _.='_.' totlfis='totlfis' p='p' oralii='oralii' completa='completa' tag1:_1='_11:_1' uni='uni' correio='correio' as='as' na='na' r..='r..' cada='cada' publicadas='publicadas' dá='dá' dia='dia' _10='_10' xmlns:tag1='urn:x-prefix:_11' xmlns:tag2='urn:x-prefix:n'>

AN NÚNCIOS.

COMPANHIA DK CARUtlACJENS OMMiMr.S. , A ASSEJIIÍJ,I:A Geral ha de reunir-se no dia 19 do corren-jta. te, pelas 5 horas da tauln , n» K>cript«)rio da C

Serrei ario.

_ TjK.vTO Duloiireq, c Joíio Peilro Dufoiireq . lierdeiros ila £j íali^cida sua lia D, .Maria Dufoureq de A.--SÍS Fjg-uei-redo c Abreu , avifam a Iodos os credores (pie á mesma tiverem direito a haver; e assim como a todos o$ credores do falle-cido marido daquelU, Francisco de Assis -!e Figu^rredo e Abreu, para que hajam de comparem no dia £0 do corrente , peias de7, horas da manha, na calçada do M;»rf|ii?-«, de Ahrantes n.° 50. 1." andar, para se tractar de K\\S interesses, na comparação dos l>ens deixados, nào alienando ignorância no caío de falia.

o /""V-í herdeiros cie Daniel Teixeira de Lemos previnem o V-J Publico, que ninguém conlra.-te cor.i Maria Lni;:n e Anua Perpetua sol)re a vinha do Pardal, k-çahueule responsável por uuia liriuida^ílo.

VEKDO-SH estabelecido no l-Isliiieir.i que occi;j)ava íier.

nardino Jo?é I)uar!tí, ao Boqueirão do Duro u." 7 , á Boa Viiía , uma Sociedade qi;e leve começo em o 1.° du corrente mez e armo, debaixo da ÍJrma = Chaves &. Companhia -= £isíim ?e faz publico , a fim de que toda a pes.-oa qi:eiran; coís-paie-cer no referiilo Estaleiro, no jiraso de ^0 dins , contados t!a data deste, para declarar o que lhe pertence ; puis ip;u' i!» contrario fica a Sociodade desonerada de Ioda a responsa' ili-.iade.

e- TI):I-|J Evangelista Cardozo , Procurador da Ca?a iloExm.* O Conde da Ponte , lendo o anm:ncio n." 3 do Diário dt> Governo N.° 10, em que se aiitniiicia para o «lia 15 a aire-mata(;àj da quinta do ivildaíilia , e mais iazendas cm AldOa (ialit";íi, sem encarço al^nin , ;!eclara . que todas cilas são fornira? . e >pie se acham devendo foros atrazados.

..!.;, /"\ fc5iuf;L'ií Portiiguea =.-Saudade—- saíiii.i p^r.i

6 •ú.^í^- \-J o Jtio de Janeiro ])or lodo e4e mez : recebe

.-^s^Tr ainda al?uma car^a , e passageiros, p.ua que leni

excelentes comniodos:

passagem , dirija-se á travessa do Alhaíde n.' J 5 , ús Cíiaeas-

THE AT RO N. DA RUA DOS CQNDKS.

OMINGO 14 de Janeiro fie Í833, a uí." rc-presentaçào do^^Bòbodo ÍJ! inci|.'e— r Cc-moriia cm 2 actos. ~- t 'ri n ta Annos , ou a \'ida de Lrn Jogador ~^z granue Drariict e:n .'J t:p;>-ca:-, i; G cadros.