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té j- porque n« Relatório estão os fundamentos da opinião

O Sr. Passos (Manoel): — Eu concordo com os nobres Deputados; não me opponho á urgência; de-zejo que este objecto seja tractado cora brevidade, mas que seja tractado com conhecimento de causa, e que os fundamentos que presidiram á Commissão paru dar uma interpretação á Lei nos sejam presentes.

Decidiu~$e que se imprimisse, o Parecer com. o Re» latori

O Sr. /. A. de Magalhães: — Pedi a palavra para mandar para á Mesa o seguinte Requerimento (leu-o , e delle se dará conta, quando tiver segunda leitura).

O Sr. Aloura:—Peço licença para mandar para á, Mesa uma Representação de alguns proprietários da Cidade do Porto em que pedem não serem obrigados aos 4< por cento impostos sobre as rendas que pagam os Inquilinos.

Uma Representação idêntica a esta foi remettida á Commissão de Fazenda , peço que esta se junte a essa Representação.

O Sr. Ferreira de Castro : — Mando para á Mesa o seguinte Requer'., ento (leu-o,, e delle se dará conta., quando entrai cm discussão).

Eu dezejara , Sr. Presidente, que o Sr. Ministro do Reino estivesse presente quando tivesse logar a discussão deste Requerimento.

O Sr. Silva Pereira: — E' para mandar para á Mesa um Requerimento do Provedor e Mesarios da Misericórdia d'Aveiro em que pedem a administração cie uns bens pertencentes ao extíncto Conservatório de S. Bernardino da mesma Cidade.

O Sr. Dias d' A^tvtdo : — Pedi a palavra á V. Exc.a para fazer uma irilerpellação ao Sr. Ministro da Fazenda, mas parle desta iuterpellação tem referencia ao Sr. Ministro do Reino, e como S. Exc.a está presente desejo pedir-lhe a sua attenção : a primeira parte da minha interpellação diz respeito a um requerimento que apresentou o illu&tre Deputado pela Guarda o Sr. Ribeiro Saraiva, sobre Ins-trucção Primaria e Secundaria : todos os Mestres de Iiistrucção Primaria e Secundaria do Districto de Vizeti acharn-se muitos mezes atrasados em pagamentos: fallei já n'isto ao Sr. Ministro da Fazenda, e S. Exc.a teve a bondade de me dizer que quando fossem oràens para serem pagos os outros Empregados, o seriam também estes; entretanto, Sr. Presidente, hoje recebi uma participação, que fui mostrar ao Sr. Ministro daFazenda, porque tendo c!le mandado no mez anterior ordem para serem pagos os Empregados de Justiças, os outros Empregados apezar d'estarem seis mezes mais atrasados que estes , não receberam ordem alguma para pagamento :. todos os Professores se acham n'um estado verdadeiramente desgraçado e deplorável ; el-les queixam-se qno o imposto quê se paga por este firn especial chega para se accudir ás suas pre-cisôes : fallei ao Sr. Ministro do Reino sobre este objecto , e elle teve a bondade de me dizer que estes inconvenientes provinham dadifficuldade de pro-

cessar as folhas , e neste caso. eu peço liconça ao illustre Deputado pela Guarda para assigna o seu requerimento, c desta maneira tenho terminado a .primeira parte-da "minha interpelação: a outra parte diz respeho -á Cidade de Vizeu. Eu fiz um requerinieiUo. nesta Camará, pedindo ,-qiie fossem pedidos ao Governo todos os papeis, toda a correspondência que havia das Auctoridades Administrativas e Ecclesiaslicas d'aqueUa Cidade > sobre á abertura do Seminário; vieram estes papeis^ ea fui examina-los: encontrei uma representação do Vigário Capitular d'aquella Cidade pedindo a abertura d'aquelle estabelecimento; esta representação foi a informar ao Administrador Geral, o qual lambem representou que era muito necessário abrir*se aquelíe estabelecimento, o Sr. Ministro do Reino, então, mandou estes papeis a informar ao iilustre Deputado o Sr. José' Alexandre de Campos , cuja informação se reduz a que se desse execussão aparte do Decreto de 17 de Novembro, que manda instaurar os Lyceos em todos os pontos: este negocio depois parou; não foi possível o seu andamento, e encontra-se o Seminário d'aqiiella Cidade, n'uni estado que preciza muito seria e particular attenção, principalmente porque ali não acontece o que acontece ern quasi todos os differentes pontos do Reino; o Seminário de Vizeu tem uma dotação especial que pagam os povos d'aquelle Districto, mas de 34 pá. rã cá não se lhes tem exigido esses meios-, de manei-raque olles mesmos PC queixam de que se não dê ap-plieação a este dinheiro, porque depois ser-lhe-ha mais difficultoso pagarem cinco e seis atinos juntos, o que vem em detrimento da instrucção publica ; por issodesejara que oSr. Ministro do Reino lançasse as suas vistas para este objecto, e que veja o modo camo se ha de providenciar ; altendendo a que d'a-quelía Cidade não ha a dirTiculdade queapparece em outros poníos, por isso que ahi ha um Se/nina r/o, que tem uma dotação; o que é necessário, e' que se abra.