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30 | I Série - Número: 070 | 31 de Março de 2011

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Ricardo Rodrigues (PS): — Há um ano, eram pelo «branco«; agora, querem o «preto«» Porquê?!» Nada mudou, no País! A crise, de há um ano a esta parte, era a mesma, Sr. Deputado! Era a mesma crise que está agora, um bocadinho mais agravada. E a culpa, enfim, veremos: os portugueses verão de quem foi esse agravamento da crise.
Mas, Sr. Deputado, de facto, vou retribui-lhe o conselho: um pouco mais de inteligência, Sr. Deputado!

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado José Gusmão.

O Sr. José Gusmão (BE): — Sr. Presidente: Quem tivesse ouvido o Sr. Deputado João Paulo Correia fazer a intervenção que fez, há pouco, dizendo como os juros da dívida subiram, depois de ter sido rejeitado o Programa de Estabilidade e Crescimento, e como desceram os ratings das agências de notação financeira» Srs. Deputados, por acaso, os juros da dívida estavam a descer, antes de ter sido rejeitado o Programa de Estabilidade e Crescimento?!

Protestos do PS.

Não, não estavam estáveis, não senhor!! Quando foi aprovado o PEC 1, os juros eram de 4,3%; depois, subiram para 4,7%; depois, para 6,2%; e, depois, para 7,1%» E continuaram a subir! Foi a vossa política de fragilização da economia portuguesa, de recessão económica, que colocou os juros da dívida pública a subirem, continuamente, desde que os senhores têm aplicado essas medidas.

Vozes do BE: — Muito bem!

Protestos do PS.

O Sr. José Gusmão (BE): — E, portanto, dizer agora que os juros da dívida pública estão no ponto em que estão, porque foi rejeitado o Programa de Estabilidade e Crescimento — ou seja, mais um dos «pacotes» de austeridade que vieram aumentar os juros da dívida pública, durante todo este tempo — , é de um descaramento e de uma falta de memória»! É pensar que os portugueses são parvos,»

Vozes do PS: — Não! Pensam pela sua cabeça»!

O Sr. José Gusmão (BE): — » que os portugueses não têm visto a evolução dos juros da dívida põblica, ao longo dos últimos dois anos!

Protestos do PS.

Que não têm visto os cortes sucessivos, nos ratings das agências em relação à dívida pública portuguesa.
É pensar que as pessoas não têm memória!! A mesma coisa, em relação ao argumento das mentiras: é preciso ter descaramento! O Governo repetiu, várias vezes, que o estava em causa, aqui, era uma mera actualização dos valores em relação a 1999. Vamos admitir que essa actualização fazia sentido. Já foram feitas aqui, por vários grupos parlamentares, as contas em relação ao que seria uma actualização por vários grupos parlamentares. Nem o Governo nem o Partido Socialista querem falar sobre o assunto — que, por acaso, é o assunto da ordem de trabalhos — que é o facto de haver actualizações para Primeiro-Ministro, para ministros, para directores-gerais, que excedem, e em muito, o que seria uma actualização desses valores.

Vozes do BE: — Exactamente!

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