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I SÉRIE — NÚMERO 7

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Na verdade, hoje aqui, para estarmos à medida da necessidade de informação do povo português, da

sociedade portuguesa, deveremos mudar, excepcionalmente também, aquele que é o aforismo popular,

quando se diz que «quem não deve, não teme». Pois bem, agora «quem deve, não teme» e, portanto, devia-

se conhecer. E hoje, aqui, o PSD e o CDS, com o concurso, bem inábil, do Partido Socialista, estão a tapar

essa possibilidade ao povo português.

Mas essa auditoria há-de fazer-se mais cedo ou mais tarde, quer oficialmente, quer através da sociedade

civil, e a Assembleia da República perdeu hoje, aqui, uma oportunidade de acompanhar essa exigência

democrática.

Aplausos do BE.

A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, concluímos, assim, o debate do projecto de resolução n.º 2/XII (1.ª).

Vamos, agora, entrar no período de votações, mas antes temos de proceder à verificação do quórum,

utilizando o cartão electrónico.

Os Srs. Deputados que, por qualquer razão, não o puderem fazer, terão de o sinalizar à Mesa e, depois,

fazer o registo presencial, para que seja considerada a respectiva presença na votação.

Pausa.

Srs. Deputados, o quadro electrónico regista 204 presenças, às quais se acrescentam 9, perfazendo 213

Deputados, pelo que temos quórum para proceder às votações.

Vamos começar por votar o voto n.º 4/XII (1.ª) — De pesar pelo falecimento do ex-Deputado Dr. Diogo

Vasconcelos (Presidente da AR e PSD), de que eu própria sou a primeira subscritora.

Tem a palavra o Sr. Secretário para proceder à sua leitura.

O Sr. Secretário (Duarte Pacheco): — Sr.ª Presidente e Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor:

Faleceu no passado dia 7 de Julho, aos 43 anos, Diogo Alves de Sousa de Vasconcelos.

Uma partida tem sempre um sabor a prematuro, mas neste caso, por tudo o que deu e por tudo o que

ainda tinha para dar, a dor torna-se ainda mais insuportável.

Um dos homens que, em Portugal e no estrangeiro, melhor representava o espírito de inovação e

empreendedorismo tão necessários e prementes para construir a sociedade do futuro.

Diogo Vasconcelos nasceu a 16 de Maio no Porto. Licenciou-se em Direito pela Universidade Católica

(Porto), foi eleito Deputado à Assembleia da República pelo círculo do Porto e, em 2002, fundou a UMIC —

Agência para a Sociedade do Conhecimento, a que presidiu até 2005.

Foi mandatário digital da campanha eleitoral de Cavaco Silva nas últimas eleições presidenciais, vice-

presidente do PSD de Maio de 1999 a Março de 2000 e consultor da Presidência da República para os

assuntos da Sociedade do Conhecimento, bem como de empresas nacionais e internacionais.

Foi fundador de várias empresas nas áreas de conteúdos, vice-presidente da Associação Nacional de

Jovens Empresários (1996-2001), no âmbito da qual lançou a Academia dos Empreendedores.

Diogo Vasconcelos foi também um dos fundadores do Jornal Universitário do Porto e da revista Cais e

coorganizou a «Missão Paz em Timor» (Lusitânia Expresso), promovida pela revista Fórum Estudante, da qual

foi director.

Diogo Vasconcelos era consultor, vivia em Londres desde 2007 e trabalhava como responsável

internacional pela área de consultoria para o sector público do grupo americano Cisco Systems.

Foi agraciado pelo Presidente da República Jorge Sampaio com a Comenda da Ordem do Infante D.

Henrique pelo trabalho desenvolvido em prol da Sociedade do Conhecimento e da promoção do

empreendedorismo.

A Assembleia da República manifesta o seu pesar pela morte de um homem que era um dos mais

talentosos do nosso tempo, ao serviço de Portugal em todas as causas que abraçou. Ele continuará a inspirar

as gerações mais novas e as suas ideias ficam para inspirar a nossa aventura humana para o futuro.

À família enlutada endereçamos as nossas mais sentidas condolências.

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