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I SÉRIE — NÚMERO 12

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República, temos o dever de contribuir para as soluções. Todos devemos fazer isso diariamente e não termos

uma atitude simplesmente destrutiva do Serviço Nacional de Saúde.

Aplausos do PS.

Nós, Partido Socialista, estamos aqui para defender o Serviço Nacional de Saúde, porque sabemos que é

assim que melhor se serve os portugueses, que melhor se cumpre e se assegura cuidados de saúde universais

e tendencialmente gratuitos, que melhor se cumpre a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde, que tão

promotor de coesão tem de ser.

Também não podemos confundir a árvore com a floresta — os portugueses sabem bem disso. Por isso, não

admitimos que se tente fazer de casos pontuais a completa radiografia do Serviço Nacional de Saúde. Estamos

aqui para o defender, tendo o Governo já apresentado medidas para o efeito e o Partido Socialista também. A

Lei de Bases é um caminho, mas, diariamente, temos de concretizar. Isso revela a diferença com o passado,

em que houve cortes e mais cortes: cortes orçamentais, cortes no número de médicos, cortes no número de

enfermeiros. E agora temos o quê? Temos mais 15 000 profissionais a trabalhar no Serviço Nacional de Saúde.

Foi esse compromisso que a Sr.ª Ministra hoje aqui assumiu e foi esse compromisso que o Sr. Primeiro-Ministro

ontem nos deixou, ou seja, que a prioridade é o Serviço Nacional de Saúde, e isso vai ser refletido no próximo

Orçamento do Estado.

Aplausos do PS.

Só podemos, pois, dizer que é esse o caminho, o caminho de melhor servir os portugueses: investimento em

mais profissionais, para que possamos ter mais profissionais motivados, e melhor serviço para todos os

portugueses, não só os que são servidos pelos grandes hospitais, como também os que são servidos no interior

do País por pequenas unidades e nos centros de saúde, nos cuidados primários, de que tanto temos falado e

que é algo a desenvolver. Com as novas especialidades que a Sr.ª Ministra anunciou, não temos dúvidas de

que é esse o caminho.

Sr.ª Ministra, todos os especialistas dizem que é na prevenção que temos de apostar para resolver os

problemas do Serviço Nacional de Saúde. Se não o fizermos, de facto, os problemas permanecerão. Estou certa

de que essa atenção será dada pelo atual Governo, e cá estaremos para ajudar a contribuir para a prestação

dos melhores cuidados de saúde aos portugueses.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Sr.as e Srs. Deputados, vamos agora passar à fase de encerramento deste debate

Em nome do Grupo Parlamentar do PSD, tem a palavra o Sr. Deputado Álvaro Almeida.

O Sr. Álvaro Almeida (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, Sr.ª Ministra da Saúde e restantes

membros do Governo: Esta interpelação ao Governo, requerida pelo PSD, permitiu tornar claro que a

governação do Partido Socialista causou sérios danos ao Serviço Nacional de Saúde. Neste debate, foram

apresentados alguns dos muitos sinais de degradação do SNS, sinais esses que nos permitem concluir que o

Serviço Nacional de Saúde está pior hoje do que quando o anterior Governo socialista tomou posse, em 2015,

e que a degradação dos serviços de saúde se acentuou no passado recente.

Até às eleições de outubro deste ano, o Governo e o Partido Socialista negaram os problemas do SNS, mas,

recentemente, mudaram de atitude. Agora reconhecem que existem problemas, mas tentam fazer passar a ideia

que os problemas do SNS sempre existiram e que o Governo socialista não tem grande responsabilidade nesta

degradação da saúde para níveis insuportáveis.

Esta estratégia de mistificação tem três vertentes.

Em primeiro lugar, o Governo vem reconhecer os problemas financeiros, admitindo que há suborçamentação

do SNS, mas sugerindo que esse é um problema antigo e que será resolvido no próximo Orçamento do Estado.

A frase-chave tem sido: «Estamos a trabalhar, estamos a trabalhar». Estão há quatro anos no Governo, mas

agora é que estão a trabalhar!?

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