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gravidade não se podia resolver de leve; esses esclarecimentos ainda não vieram, e a commissão não tem culpa alguma d'cl)es não lerem vindo. O que posso asseverar a v. ex." é que o sr. minislro promelleu de ler uma conferencia com a commissão para se (ratar d'este negocio; c posso asseverar lambem ao illuslre depulado que logo que essa conferencia lenha logar 0 parecer será ridigido e apresentado n'esla camara. Segundo a promessa do sr. ministro da fazenda, hoje mesmo deve ter logar a conferencia a que acabo dc alludir.
O sr. Mamede;—A camara municipal do concelho de Val-longo, que faz parte do circulo eleitoral de Gondomar, por onde tive a honra dc ser eleito, mandou-mc uma representação, suppondo que n'csla camara se discutia ainda a lei para a admissão de cereaes estrangeiros. A mesma camara desejava que não fosse admittida a inlroduccão de farinhas. Já sc vè que esta representação veiu tarde; mas como o governo disse que tem de apresentar uma medida a esle respeito, parece qu« tem logar manda-la para a mesa para ser considerada na occasião opportuna.
O sr, Julio do Carvalhal:—.Mando para a mesa o seguinte requerimento. (Leu-o.)
Aproveito a occasião para mandar lambem um requerimento de um official de infauleria n." 13, sobre objecto particular.
O sr. Pinlo Carneiro:—Renovo a iniciativa do projecto de lei n.° 141 da commissão de guerra transacta, com um additamento que consta da nola que mando para á mesa.
O sr. Frederico de Mello:—Mando para a mesa uma representação da camara municipal do Aloura, em que pede que seja approvado o conlralo para a continuação da linha férrea das Vendas Novas a Beja.
O sr. llebello Cabral: — Mando para a mesa uma representação dos escrivães do juizo ordinário de Fornos de Algodres, que, a exemplo dos de Penalva do Castello, pedem que, no caso de ser approvada a proposta do governo para a ex-lincção dos juizos ordinários, sejam preferidos para escrivães de direilo os dos juizos ordinários.
Peço a v. cx." que a remetia á commissão respectiva, para a tomar na consideração devida.
O sr. Faria Guimarães:—Mando para a mesa uma representação da camara municipal-do Borlo, em que pede ser auctorisada para estabelecer uma portagem na eslrada da Foz, para com o producto d'essa portagem occorrer ás despezas de conservação e melhoramento d'aquclla estrada, que, com quanto não seja municipal, por força de circumstancias lem estado a cargo do municipio, porque estando incapaz dc servir pura o transito, foi necessário que a camara do Porto gastasse 8:000$000 para a pôr em circumslancias de servir ao movimento entre as duas povoações. Mas o entretenimento d'aquella estrada precisa despezas com que não pôde a camara, muito mais, como digo, não sendo uma eslrada municipal, precisa de se lhe estabelecerem parapeitos á beira do rio e precisa de muilos outros melhoramentos que não sc poderão fazer senão pelo meio que a camara indica, isto é, estabelecendo uma portagem sobre os carros e cavalgaduras.
O sr. Mendes defasconeellos: — EnvLo para a mesa uma representação da camara municipal «e dos habitantes de Elvas, com perto de quatrocentas assignaluras de vários lavradores c proprietários de oulros concelhos, pedindo que a directriz do caminho de ferro que nos ha de unir com o reino visinho seja levada o mais próximo que for possível aquella localidade.
Esla representação achando-se perfeitamente fundamentada, nada mc resta a acrescentar, mesmo porque a camara, ,o paiz e o governo conhecem muito bem as condições em que se encontra a cidade dc Elvas, já pela sua importância relativamente ao imposto, por isso que é a povoação que maior verba de contribuições paga no districlo, e talvez em toda a provincia, já pela sua população, já pelas suas condições agrícolas, digo mesmo commerciaes, porque Elvas é um grande mercado que abastece todos os outros circumvisinhos de generos de primeira necessidade, produzidos no seu próprio solo, taes como cereaes, azeite, lãs, gadosuino, fructas,
ctc. Sendo ainda importantíssima pelo lado politico, como a primeira praça de guerra do reino, a chave d'aquella provincia, que se não do paiz por aquelle lado. Alem d'islo quando fallei n'esle negocio ao sr. ministro das obras publicas, commuiiicando-lhe o conteúdo d'esta representação, pareceu-me colher das expressões de deferência que s. ex." usou para comigo n'essa occasião, a idéa dc que o governo não era estranho nem contrario a esla medida tao justamente reclamada pela municipalidade de Elvas. Se me não engano, como creio c ardentemente desejo, aproveito esla occasião para agradecer a s. ex.a, em nome d'aquellcs povos que tenho a honra de representar, as boas disposições do governo em assumplo de tanta magnitude e interesse para elles. Devendo ainda acrescentar, que tambem por outro lado me constam as boas disposições do concessionário relativamente a esle importantíssimo ponto.
Rogo pois a v. ex." se sirva dar a este requerimento o destino que julgar mais conducente ao fim a que elle se propõe.
O sr. Eleutério Dias:—Mando para a mesa o seguinte requerimento. (Leu.)
O sr. Arrobas:—Mando para a mesa um projecto dc lei.
O sr. D. José dc Alarcão:—Pedia a palavra para mandar para a mesa o seguiule requerimento. (Leu.)
O sr. Dias de Azevedo:—Sr. presidente, pedi a palavra para mandar para a mesa uma representação de oitenta e dois cidadãos da freguezia de S. Miguel do Milharado, concelho de Mafra, pedindo que a directriz da eslrada de Lisboa a Torres Vedras seja pelo leito da antiga estrada. Apresentam quatro rasões pelas quaes provam que a estrada pelo antigo leito 6mais curta, de mais fácil construcção, que tem menos obras de arlè a fazer, e qne lem todo o material necessário nas margens da antiga eslrada. A oulra que se pretende por fins particulares é muilo mais comprida, muilo mais dispendiosa tanlo cm expropriações como em obras de arte, e nào tem material algum. D'csla maneira os povos do Milharado representam pelos seus interesses e pelos interesses da fazenda, mas eslào muilo receiosos que nem os seus interesses, nem os da fazenda sejam allendidos, porque ha interesses particulares que movem que a directriz vá, não pelo leito antigo, mas por sitio onde não ha estrada alguma, sendo necessário fazer grandes expropriações. Na secretaria do ministério das obras publicas existem representações iguaes feitas pelos povos de Torres Vedras e apresentadas pelo meu collega o sr. Couto Monteiro. Esla foi-me dirigida e é dirigida aos representantes da nação, mas eu sei que pouco poderemos fazer a esle respeilo, porque a escolha da directriz é mais uma parle lechnica e pertencente aquelle minislerio; no entanto entendo necessário declarar aqui a conveniência da escolha de directriz pela estrada antiga c não por onde a querem levar, e fazer pesar toda a responsabilidade sobre quem escolher a nova directriz pela grande differença que ha de haver na despeza. Apresenlaram-se grandes difficuldr.des por uma c oulra parle; eu sei que algumas existem, mas pelo antigo leito são muilo menores as difiiculdades, muito menor a despeza, e muilo maior a commodidade para os povos do que pela nova dire- j ctriz.