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€\ao p^ara dar a este Punceiónario o lestimunho so-•iemne de qwe a Admimstraçãode 7 de Fevereiro sou* be avaliar os serviçoã, que ell'e prestou ao sen Paiz. £ quê vein pois a quabfteação de Sètembrista, com que 'o qúlx -esl i gm alisar o Sr. Ministro do Reino? Se^qneria. p Estado, e voltar conlra a Soberana a Auctori-€ht> ,q«e e&ta lhes havia confiado. (Apoiados.)

O Sr. sJguiar: • •**- Sr. Presidente, o illustre Deputado que §e- senta deste lado da Camará disse, xftre todas os, Min ist cr tos tinham sido intolerantes mais eu-menos, e- que todos tinham usado mais nu menos -ek> direito derniâsorio para provar por este principio 'nãd poder ter logar o Adiamento do Projecto era 'âiscu&sao. Confesso que não sei como isto viesse para o caso,; e sobre isto não tinha tenção de pedira.pa-l.avra para me explicar; mas. não pude -deixar «ie o 'fã?;cr, quando o Sr. Ministro do -Reino se referiu a alguns actos da minha Administração, e em que S. E&.* tinha parte também.

S f.. Presidente, e falso que nesta Administração a ;que «ae refiro, eti desse urna única-demissão a um Depntaik\ porque deixasse de votar como Governa* l s.s,«, ;h-ãt> se fez; que o fizesse algum dós Minis-, terios, cujos Membíos se sentam deste lado da Ca-laflia/if^, óãrõ sei. — S:f. Presidente, a'prova de que o M misjte-sia foi tolerante, e' que muitos illwstres Deputados:, quê *e sentavam deste lado da Camará vota* •raTih eonstíttvtemiente contra o Governo, e entretanto o Governo, não digo que fosse tolerante, mas não •commetleu a iuiuiofalidadede os privar dos seus Empregos.

Sr» Preskifníe, já não existe um illustre Deputado'q t»,e foi. talvez mais cedo levado á sepultura pela fofioe dewissonu do Sr. Ministro do Reino; esse Sr. Deputado VÍHOU conslantemeate contra o Governo, é nãd obstante o Governo n,ão 6/iiz-aggeeflÍT contra Q, iljustrê Deputado de que s,e tracta. Entretanto Gqtífesso que nunca me passou pela idea a lembrança, de dei-nri-ttir este digníssimo Empregado.

QiuaJvdQ" enlrei ne>se ^Vlnusltírio estava») ns Ilepar»-liçoes 'çbe-íaç de. Bmjajfc-çgados; de- opinião differente da uwrrhd ; efitrQtanto 'eslus; Empregados snlUfaziam c.Dmpletatweute as su-as obnigaçòes, e corifesso a ver-4ad»> fíão me .arrependo, de não os ter demettido, por^ite achei nelles «tais. fideliidade que não tinham x>s- íoajetís dos erreus princípios. Forás deswúftidos, de que fallou o- Sr. Ministro do Reino, e s»bem que não foi senão p.or essa occorrencia qruo o Sn. 'GaVíelli foi detuiltido;. frias não por ler votado t-yeirtr;t o Ministério: o mesmo aceonteceu a respeito da ouvllra demissão ; não me reebrdio, posili-y^merite: d-o .-tpia:! fui o. m; tuas nenhuma de-r0'i;ssãí>, teve logac, tendo, por base- a vingatiç.i de nãt> terem votado, cmn o Governo; por este pfiiieipio não aie reeoi;díO que houvesse uma i-imica demissão.

O Sr.. Jojie fòsl-evdo:— Pelo' q-ue acabo de ou-vir a S. Ex.a o, Sr. Muvistro d«s Nego-cios do Rei-no, e foi olvidei po>n ifuais a,lguera> desta Cairiara, en-que

suspeitas, que posfcani haver de que eu não quero que haja uma estrada entre Lisboa e o Porlo. Eu faço \jusiica ao bom senso da Camará para acreditar, que ella me achasse capaz de apresentar um tal absurdo; ella ouviu quem foi que o disse- . . (O Sr. Lacerda:—São seis horas vamos-nos embora.) O Orador: — São seis horas para rnim, e são seis horas para o Ministro; todos nós sabemos as horas que são, pornue o relógio tem ponteiros; não ha portanto (que eu saiba) Deputado nenhum que seja encarregado de dizer as horas que são : quem não quer estar aqui, va-se embora.

Sr. Presidente, eu faço uso da palavra, porque desde o momento, eni que se disse, que eu tinha sustentado semilhante absurdo, me provocaram adar uma explicação. Eu não desejo trazer á Camará, expressões, que foram por mirn dietas ern voz baixa a um Sr. Deputado; tuas se S. S.a as quer trazer?....

O Sr. J. M. Grande: — Não precisa.

O Oradora —Então bem ; Sr. Presidente, eu tive corn o Sr._ Deputado J. M. Grande uma contestação que foi filha de momento; e ern que, eu confesso, fiz alguma cousa excessivo; nada mais accrcs-.cento porque S. S.* me dispensa; mas quiz fazer esta declaração porque não julgasse o Sr. Deputado, que eu tinha a intenção de o offender.

Eu disse que uma estrada somente entre Lisboa e Porto era um absurdo, porque haviam dous vapores para o Porto; mas não disse que era absurdo uma estrada de Lisboa ao Porto, com estradas transver-saes para os mais pontos importantes do Paiz , por onde podessern ser transportadas todas as cousas, que fossem necessárias transportar-se. A islo respondeu-se que sendo povoações muito pequenas, não valia a pena de se ir fazer uma_despcza, tão grande: isto por tanto não é, meu; porque eu sigo a opinião mais cordata de que, porque senão pôde fazer uma estrada pelo meio do Reino com estradas para todos / os mais pontos, senão façam as que se poderem fazer; assim como, que, se senão podem fazer porem-prezas, que se façam por barreiras. Esta e' a minha opinião, q"ue hei de continuar a sustentar contra os argumentos do Sr. Ministro do Reino, apézar de ter grandes conhecimentos sobre esta matéria,

Sr. Presidente, eu não sei o conceito que sé pôde fa2er da minha intelligencia sobre esta questão, rnas acredito que não se pôde julgar que entrasse na minha cabeça a idea de que eu não queria urna estrada de Lisboa ao .Porto; a minha idca foi de que se devia abandonar a antiga, fazendo-se uma estrada ao centro cio Paiz com estradas transversaes para os pontos necessários.

- Sr. Presidente, pelas explicações que o Sr. Ministro acaba de dar, vimos a ter um Ministério- por partidas dobradas, declaro que não entendo esta ap-plicação, que S. Ex.a quiz fazer de Oppobição por partidas dobradas ; só se a palavra partidas dobradas quer dizer contradições. — Sr. Presidente, eu não me metto mais nas partidas dobradas deS..Ex.% por que não vejo nellas grande exactidão, e porque isso tem chegado a um ponto tal , que já vai passando os limites dando em resultado absolutamente' nada.