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ç ao'de uma immeflia maioria neçla Camará, quah> do approvou o procedimento do Governo, e não se queira hoje , trazendo aqui asopiniões emiltidas por u aia fracção muito pequena da Camará, chamar-lhe opinião da Camará , porque isso é urn soffisma novo,

Sr. Presidente , o Governo traclou do defender a integridade da Nação, fê-lo epasaou os limites coris-tilucionaes ; confessou que os tinha passado, e pas-sa-los-bia ainda hoje, e fana muito mais que então fez seassmi fosse necessário; não fez Proclamações, mas fez preparativos, não usou de muitas palavras, mas augmentou o armamento do Exercito; não tinha cavallos^ e dbse-se : — estão ainda na Barbe-rial Molejo msulso, que não revela, senão a nossa pobresa; miserável motejo, de que não devêramos usar aqui; pois então por não termos cavallos não havíamos de resistir; pois os que assim fallâo não se lembrão das batalhas, que se leni vencido, sem Cavallaria? Não sabem que n'urn Paiz, como o nosso não seprecizâo de cavallos para fazer a guerra7 Sr. Presidente, os militares que assim fallâo, devião primeiro recordar-se da historia do nosso Paiz, porque então reconhecerião que não percisamos de rnais cavallos do que aquelles que terno*, para defender as nossas ca,ias; e faz-se uma mcrepação ao Governo de que não tivemos Cavallaria ! Pois senão a tínhamos, havia-mos de tornar os homens em cavallos f Os cavallos transformados em homens, conta a Fabula que alguém transformou , mas fazer-se-me censura, porque eu não tenho as forças de An-teo, ou os cem braços de Bnareu , isso é que não pode ser. Miserável motejo, repito eu, que a Nação Portugueza não merece, que nós não merecemos, que eu entendo nenhum Porluguez merecei

Influencia estrangeira! E torna-se ao cavallo de batalha da influencia estrangeira! Disse se aqui, quando este Ministério entrou, que «lie nascera debaixo da influencia eslrangena ; é falso, já por mab vezes eu tenho declarado que é falao, e digo ainda outra vez, que nunca nenhum dos meus Co l legas cedeu a influencia alguma estrangeira.

Veio-se á questão dos saccos-de ouro. Q^orn não sabe o desgraçado andamento dessa miserável questão, que veio cahir rom a sua peripécia sobre nós í Quein o não sabe, e quem teve culpa delia chegar a esse estado? Creio que cumpria lançar um véo sobre essa necessidade fatal. Na occasião dessa discussão aqui se patentearão factos, por onde se mostrou q.ue Nações muito mais poderosas ,• do que nós, tmhão cedido a outras influencias, mas em acto que não e vergonhoso, para utna Nação, como a França, e quer-se que o fosse para a Naçào P

Disse-se que es ta v ao próximas a apparecer outras exigências injustas, outras violências praticadas.

Sr., Presidente , não tenho noticia delias; quando se tracta de ajustar contas de dividas legitimas, o

Governo que quer merecer o epiihelo de um Governo moral, hade ver a razão, e nade ajustar as suas contas, e hade pagar quando, e como poder, uma vez que ellas sejão devidas , uma vez que as dividas «ejão sagradas, uma vez que sejào resultado de contractos feitos, e raal daquelle Governo que para il-ludir aquiito, que deve, se vê obrigado depois a pagar mais do que deve, e assim tern acontecido al-\ gumas vezes.

Agora responderei á. pergunta da ordem; ordem eram nesse entervallo, porque todos sabemos o que aconteceu em Cadiz e ero Sevilha, e ern algumas terras mais do Reino visinho ; hoje acha-se definitivamente constituído o Governo, a Nação tern nomeado o seu Regente, estabelecida a ordem governamental, está ern execução a Constituição do Paiz , estão as duas Camarás do Parlamento em exercido, medidas são determinadas, medidas são executadas, não ha um elemento, um signal de resistência, e que devo eu pois considerar daqui? Considero que a -ordem em Hespanha eslá firmemente estabelecida , differentemente da que existia depois, dós acontecimentos de Barcelona.

O Sr. Sá Nogueira:-—Sr. Presidente, a hora está muito adianlacla , por isso pouco direi em resposta ao Sr. Ministro do Reino; limitar-me-hei a fazer pequenas reffexões sobre algum ponto rnais importante do seu discurso, alguma parle que, segundo meti entender, merece resposta.

Sr. Presidente, o Sr. Ministro não teve dúvida nesta Camará, á face da Nação de tractar de miseráveis os Ministros da Coroa, que não quízeram acceder ás exigências dos estrangeiros; chamou roncos miseráveis ás Notas, que fizeram os Ministros patriotas, com que repeliam as exigências injustas do» estrangeiros, nas quaes exponham ao mundo os direitos que assistiam á Nação Portugue-za, e que a justiça estava da sua parle; e' a isto, a que S. Ex.a chamou roncos miseráveis, rnas outra cousa não podia esperar-se de S. Ex.a, porque todos sabem a quem S. Ex.a deve o logar, que oc-cupa. Hoje, Sr. Presidente, para mostrar que as declarações de S. Ex.a não devem merecer confiança alguma, basta só citar um facto, de que S. Ex.a disse que não tinha noticia, e que e impossível que a deixe de ter; pois S. Ex.a responden-"

noticia d'ellas T!......S. Ex.a não tem noticia da

deci&ão que tomou o arbitro da Conunissão Mista

de Londres ?!......S. E.a não tem noticia da ap-

provação que o Sr. Ministro da Guerra, creio eu, ou que o Governo deu á decisão de&se arbitro, decisão injusta ?!......S. E\.a não tem noticia q«ie