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"boa vontade, e mais applicaçâo aos abjectos :ad m i- .O Sr. José Esteoão :'— Eu -desejava que V. Ex.-, nistrativos, que ás questões políticas, era muito fácil -me dissesse se a Camará tem decidido que 'os Srs*
pôr a trabalhar em estradas sete a oito mil Portu- Ministros fallem quando quizerem.
guezes d'entro em dois, ou trez «ezes ; parece-me O Sr. F ice-Presidente :— Quando são solicitados
que isto era mui/o fácil, tenho esta convicção, e para dar explicações por algum Sr. Deputado sitn
que não falta para isto senão querer.. Senhor. .".'...
Mas já que S. Ex.a fallou n'essa nova organi- O Sr. José Estevão-.-^- Eu não o solicitei, mas
sacão, creio que esse Centro -e. um Cenfro novo , hasta, como vim de novp, quero saber a Lei em
Sr. Presidente, o que está
não conhecido no Orçamento, e ri ao • sei se esta que hei de viver, votação em globo- dos' cem contos authorisa tarn- O Sr. Seabra-
bem S. Ex.a a augmenlar ordenados a esse Centro, discussão è a verba destinada para Obras Publicas, porque, quando sê vota esta quantia para àltender a Cormnissão adoptou a Proposta do Governo de em. geral, ás Obras Publicas, entendia que era um uma soturna redonda para ser repartida segundo as voto de confiança para a applicaçãe d'este dinhei- conveniências Jocáes: Sr. Presidente, é uma verda-ro para os materiaes, que ^se comprassem, mas~ de que este systema tero alguns inconvenientes, porque não era voto de confiança para applicaçâo dos que se por um lado não é possível votar^igualmente. ordenados estabelecidos n'este Orçamento; havia a mesma quintia para Districtos. que podem ter certo quadro de serviço publico, cada um dos Em- percisões dííferenles, não é menos verdade por ou-pregados d'este quad
para mntenaes, «>as o voto de confiança, se assim selhepode chamar, era para a applicaçâo cTes
estes não possam fazer valer taaibem seus direitos, pôr não terem tão bons Procuradores corno outros ,
sés materiaes. Agora, pergunto ,eu , como.-entende- já porquê os Ministros sejam movidos por falsas iri-S. Ex.a que e a votação d'estac quantia , se é se» formações ou affeições .particulares. Efitre tanto, Sr. gundo o estabelecido até aqui, ou se entende que Presidente, os embaraço» tanto de um sy.st.ema co-pode fazer uma revoltiçao n'estes Empregados, e mo do outro nascem; das nossas circunstancias e de
fazer centros, centrôes, e centrinho;í, e a cada um dar ordenados, como entender! Quizera que S. Ex.a •me dissesse alguma cousa a este respeito. Eu enten-
u na facto que não {leve ser desconhecido: (e' necessário dize-lo aqui repetidas vezes , até que chegue esta idea a produzir algum resuhado) , e é que não
do que e' necessário centralisar.as Obras Publicas, ha system.a administrativo no nosso'Paiz: Sr. Pré» isso é indispensável, mas é necessário centralisar, sidente , votar-se por occasião-do Orçamento urnas •multiplicando os meios de acção era proporção á som mas assim arbitrarias, "significa que não existe extensão do terreno, e ás necessidades 'de Obras esse syítema no Paiz; mas é necessário que exista, Publicas em todos os Districtos. Eu me explico; e por isso é que eu torno a psilavra para fazer al-não ha do haver um Director de Obras Publicas, gamas considerações, senão para o presente, ao rne-com qualorze Ajudantes d'Oídens , estando, por nos para que-o Orçamento futuro se possa dar. reme-exemplo, em.Lagos „, e mandar dois Ajudantes dio aCeàte arbitrio e irregularidade. Sr.. Presidenta, para irem levantar u'm plano de Obras ;i Miranda; ha obras que podem ser, e são necessárias, e para ha de haver ufii encarregado "de. Obras Publica* BS quaes e conveniente que 'o Estado conceda fanem cada uni dos Districtos, e esse ch fé pode ler dos por isso-que as Juntas de Dístricto os não pó-duas, ou trez pessoas para a sua escripturação, e dem alcançar pêlos fracos recursos que tem á sua expediente da sua Secretaria, rnas nunca ^para exe-cular Obrus, porque hão de ser os que lá estão. J3ste ramo de serviço publico e d'aquelle's que demandam mais permanência, porque as necessida
dês do Disiricto, as conveniências de uma Obra,
disposição. Estas só m mas não devem ser veladas senão par,i despezas por assim dizer extraordinárias, por consequancia para que o Governo venha pedir a uma Camará qualquer quantia para esse fitn , e necessário que o Governo previamente tenha toaia-
as facilidadea.de a fazer,, as economias d'elia, larn- do conhecimento das obrss que se dizem necessárias
bem demandam muito á permanência de uru Em- em cadi Dislricto , e dos valores que para elhs se
pregado n'aq'ue!le sitio, para haver conhecimento devem conceder." Ora, nesla pa^rte mio toa) havido.
dos terrenos, das localidades, e em fim" da manei- oquella diligencia que devia haver, pelo contrario ,
rã de prover melhor ao serviço publico; aliás os e por isso que se apresenta um Orçamenío-pedindo
Engenheiros hão de fazer-se de certo á custa do urna somnia arbitraria. E' nçcessario q u a cesse eãi.e
Estado, porque hão de começar, -como os me.ii- syslétna ; que o Ministro da Repartição competente
cos, aprendendo tVurn cadáver, porque não ternos se occupe previamente érn'recolher todos os escía-
eschola de Engenharia Civil, temos, e não temos; recimentos, para que possa com cotibeciirsenlo de
eslá decretada, temos a creação , mas falta em causa pedir a som ma indispensável. Este e o systa-
grande parte a pratica de ver, e' preciso ver as ma que eu desejava ver eslabolecido ; "e aã verdade
grandes Obras. .as Juntas dos Districtos tem-se occupado em fazer
Por consequência insisto pela divizâo, e recom- Representações, expondo as necessidades dos s«us
inendo ao Sr. Ministro do Reino, que deixe a idéd, Districtoà que lhe fazem honra, nellas tetn ponde-
de fazer grandes Obras com cem contos, e que na rado a. falta de recursos e tem pedido que o Gover-organisação das Obras Publicas colloque um indi-, no as habilite. Era necessário que o Governo pro-
vidiio á testa de cada Concelho, ou de cada Dis- cedesse especialmente a avaliação destas--necessida-
tficto.. dês, e depois de tudo beni examinado é que deVe
O Sr. Ministrado Reino:—(S. Ez.* ainda não trazer ao Corpo Legislativo o quadro destas neces-