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Discursos do digno par, o sr. Miguel Osorio, proferidos na sessão de 11 de maio publicada no Diario de Lisboa n.° 110 de 16 do mesmo mez, e que deveriam entrar a pag. 1518, col. 3.ª, lin. 13; pag. 1519, col. 2.ª, lin. 24, lin. 67 e lin. 104.

O sr. Miguel Osorio: — Sr. presidente, pedi a palavra tão sómente para requerer a V. ex.ª que consulte a camara sobre se esta materia deve ou não continuar hoje; porque desde o momento em que a camara resolveu na sessão passada que houvesse duas partes da ordem do dia, é claro que deve tratar-se da primeira até metade da sessão, para depois na outra metade tratarmos do objecto dado para a segunda parte; esta mesmo é a pratica. Parece-me portanto que V. ex.ª, para a boa regularidade dos trabalhos, deve consultar a camara sobre se este negocio deve continuar hoje ou ficar para a sessão seguinte. Eu não quero porém com isto, dizer que me opponho a que este negocio se ultime hoje, acho pelo contrario conveniente que fique hoje concluido; e digo isto, porque tendo eu feito na sessão passada um requerimento para se não dar esta materia para hoje, não queria que julgassem que me opponho a que este negocio fique hoje ultimado, visto termos começado a tratar delle. Comtudo, repito, que a camara é que deve deliberar se se ha de ultimar hoje ou se deve ficar para a sessão seguinte, uma vez que foi ella que deliberou que houvesse hoje primeira e segunda parte da ordem do dia.

O sr. Miguel Osorio: — Eu deploro, e deploro muito, que os trabalhos d'esta camara corram por similhante fórma, como se vê que esta acontecendo: digo isto sem a mais leve idéa de fazer censura a alguem, fallo em geral sobre os effeitos d'esta confusão em que temos estado (apoiados). A