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EXTRACTO DA SESSÃO DE 8 DE JUNHO. Presidência do £m.m' Sr. Cardeal Patriarcha. Secretários—Os Srs. Conde de Mello, Conde da Louzã,

{Assistiam os Srs, Ministres do Reino, e da Marinha).

O Sr, Presidente—São duas horas e meia, e ainda não ba numero legal; mas, se os dignos Pares conveem, póde-se ir Jendo a correspondência, para se lhe dar destino; e entretanto, se se completar o numero, lé se a acta depois (apoiados).

O Sr. Secretario Conde de Mello deu conta do seguinte expediente:

Um officio do Miaisterio da Fazenda, remelten-do os mappas d» s rendimentos mensaes das exlin-ctas alfand

Para a secretaria.

— do vice-Presidcnte da Camará dos Srs. Deputados, remettendo uma proposição de lei alterando o systema monetário.

Remetlido á commissão de fazenda,

— do Sr. Ministro dos negócios Ecclesiasticos e de Justiça, declarando, que na próxima sessão desta Gamara se apresentará para responder ao digno Par Marques deVallada, sobre o objecto que lhe foi indicado nos ollicios de 8 de Abril, e 29 de Maio próximo findo.

O Sr. Presidente— Vai para a secretaria, fa-sendo-se participação ao Sr. Marquei doYaUada. O Sr. Conde de Thomar disse, qu« posto não haver numero sufficienle para abrir a sesíão em forma, precisava fozer algumas considerações sobre objecto, que não demandava votação.

O Sr« Presidente — Nesse caso pó ie o digno Par usar da palavra,

O pobre orador conlinuau dizendo que, no Dia-rio do Governo do 1," do corrente, vinha publicada a sessão de 23 de Maio, e vira cm espanto q?ue, pubjicandorse por extepao o discurso do Sr. Visconde de Fornos de Àlgodres, em que se fizeram algumas allusões á sua pessoa, viera publicado o seu discurso de resposta n'um curtíssimo extracto, por tal forma concebido, que não dava idéa nenhuma do que havia dito. O nobre orador pôde asseverar, que o verdaJeiro extracto d3quelie seu discurso estava prgmpto a ponto de se poder publicar no logar que lhe competia, se por ventura não tivesse havido descuido de o procurarem antes de se compor a respectiva sessão; alguma pessoa encarregada de baver á mão o seu discurso para ser reroeítjdo a tempo para a imprensa, foi culpada nesta falta, mas o nobre orador que nunca gostou de apresentar considerações fortes contra qualquer empregado da Camará, limita-se a dizer, que muito deseja que de futuro se evitem estes inconvenientes, para o que pede á Mesa, e ás pessoas competentes da secretaria, e suas secções, que hajam de dar as mais terminantes ordens, para que não se torne a verificar um caso destes; e como no caso de que se tra-cla se diava de ínais a mais a eircumstancia de responder a cousas que lhe eram pessoaes, e é indispensável que o publico tenha conhecimento do que Respondeu ao digno Par; espera qae se ordene» que no Diário de amanhã se publique o extracto desse seu djjcurio, conforme devera ter sido publicado.

O Sr. Presidente—Manda-se publicar o discurso do digno Par, e renovam-se as mais effica-zes recQmmendãções, para que haja a maior regularidade e exactidão possifei neste serviço. Este incidente não progrediu. " ' O St, Conde de Thomar' .disse qoe reflVèra in-Jormações de que na quinta da Bemposta, e terrenos que se acham contíguos áquelle palácio feãl, se terrí feito am grande_corte no arvoredo, que fazia a bellezt daqjuelle sitio Lí* Tem-fe cortado arvores seculares, e não se sabe o motivo por que tal se ias! O nobre orador declara que é ítíimfgo do cÓrte das arvores; uma vez, como a Camata estará lembrada, que o Sr. Conde de Lavradio lhe fizera gravíssimas censuras, porque se Unhim %ô||aj9 ajvores na estrada que vai para Bemfical, |io:if||u quanto desejava que taes arvores fôsseni jiôníe(vad|s, e as^medidas qu§ Ia adoptar, pedínflç a responsabilidade á Camará municipal, que era quem linha dado aquella ordem. Agora consta-lhe que grande parte daquelle arvoredo tem sido cortado, e portanto desejava saber, em primeiro togar, quaes eram as razoes económicas, e os interesses agrícolas, que levaram a fazer aquello corte, e se o Governo o aulhorisou ; e se não authorisou, tem pciido a responsabilidade a quem praticou um acto de vandalismo como aquello. Se aquelle palácio está boje dedicado a um estabelecimento agrícola, daqui amanhã pode sei? B#élisitfó ptra qu|lqu|T membro da Família Keal, e não sabe que alguém se po^sa julgar com authoridade pifa.destruw aquillo que se não podo adquirir com djfllfèiro. Arvores antigas como aquel-las não sè podem substituir, e jamais se poderá julgar justificado ura tal vandalismo, quando, em logar delias, se plantam quatro couves, e quatro alfaces, que é o que lhe consta qne se tem plantado naqueile terreno! Portanto, pede ao Sr. Ministro do Rtiao «juerrt dixér, em primeiro logar, quaes foram as razões que levaram a adoptar aquelle corte f em segando logir, se o Governo, não o approvando, pediu a rèaponsabilidade a qttèm çotti|etia.t

O Sí.lííniíffo do Êeino Umb, que ainda que o nefócio fpfê q^íe o digno Par fizera a sua ín-terpeUâft&i» flatocorre, especialmente boje. pela reparti|ffl |:jèft efrgo, não è possível deixar de dar a Sl^llifi^ls; |t}*fó?mi|çõe8 ^iiê. tem sobre o mesáiõ ntefSiro^;^" "-, " ^""/~-*'*?í

SOf^slftffipnJ^a quinta lirieçposta foi confedidt pffa o Itfstttlto agriçiola, a Om de se eslâb&reel|eií ajíi moâellõs de livefsf»culturas; foi unta |O|fiè|iio generosa df patlé'|o seu Real Possuidor;:Tn á esta eotjeeitfo a|u*%|ôu-se o consentimento ã0 indíspenjliyçl clrtê; indispensável, segundo lhe çon^a, dV*í|qma.s arvores,

para que houvesse disponível o terreno que bâ?í,i de ser «p.jlica io para esta* diversas culturas; culturas exemplais, culturas modellos. Estando, pois, c

O Sr. Jotê Maria Grande—Sr. Presidente, ea não posso deixar de dar algumas explicações sobre um objecto que me toca tão de perto.

Na qualidade de Director geral do Instituto agrícola, cabe-me informar a Gamara dos factos que se tem passado a reipeíto do corte de algumas arvorei na quinta da Bemposta, que serve hoje de campo prático e exporiment.l á escola de agricultura de Lisboa.