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há tempo e não aprovado, por esse motivo poderia deixar de se aprovar agora.

O Sr. Pais Gomes: — Explica que quis frisar que a sua urgência n£o era tal que não tivesse sido adiado o projecto, não tendo sido convertido até agora em lei.

O Orador : —Não foi da responsabilidade GO orador o não se ter discutido senHo agora um tal assunto. A República já tem legislado muito e reformado muito, e talvez ele, orador, pudesse entender inoportuna a aprovação deste projecto.

Não tem, porém, justificação, a conclusão a que o Sr. Pais Gomes quis chegar.

Está, repete, convencido da oportunidade da sua afirmação e da sua urgência.

E,efere-se à contradição notada pelo Sr. Pedro Martins, entre ele orador e o Sr. Ministro do Fomento.

A esse respeito S. Ex.a só revelou argúcia de espírito e eloquência da palavra.

Está o orador filiado no Partido do Sr. Ministro do Fomento, mas ó realmente estranho que o orador não possa ter sobre qualquer ponto de vista urna orientação diversa da do Sr. António Maria da Silva.

Pode divergir do assunto, o que é tudo quanto há de mais natural e justificável, tendo, como é sabido, o orador apresentado um projecto quando Ministro do Fomento, criando uma organização coai que o Sr. Ministro do Fomento agora não concorda.

Ninguém poderá dizer que o Sr. Ministro do Fomento tem qualquer espécie de discrepância acerca do seu projecto de lei.

Pareeeu-lhe ouvir a afirmativa de que o projecto anada valia».

O Sr. Pedro Martins:—Não disse isso e explica ao orador a interpretação dada a umas palavras do Sr. Estêvão de Vás concelos, donde se poderia ter inferido haver feita de respeito do Sr. Pais Grames para com o Sr. Estêvão de Vasconcelos.

O Orador:—O Governo ficaria autorizado, quando as circunstâncias ou conveniências lhe aconselhassem, a modificar certas dispoa:e5es:

Leu.

Todos compreendem que isto se possa -fazer, nam dado momento, quando se pre-

Diário das Segsoes do Senado

cise alterar qualquer disposição, não tendo que vir ao Parlamento.

Não se sente o orador melindrado, menos bom republicano ou partidário, pelo facto deste projecto não ser discutido e votado. Deseja apenas acentuar que fez um trabalho que supôs que era honesto (Apoiados), obedecendo à necessidade dos serviços públicos.

Ambos estão de acordo, S. Ex.a e o Sr. Ministro em que deve ser alargado o serviço da actual Direcção Geral do Comércio e Indústria.

Continuará a defender a doutrina de que se deve criar a Direcção Geral, e o Sr. Ministro continuará a defender doutrina contrária.

Continua a insistir em que devemos ter um corpo consultivo, com pessoas aptas para estudar os assuntos que dizem respeito ao trabalho nacional, e não continuarmos no sistema de nomear comissões para estudar este ou aquele assunto, o que tem graves inconvenientes.

Sustenta, pois, a oportunidade da reso-iução do assunto, e não tem dúvida em que seja adiada a discussão do projecto.

O discurso será publicado na integra guando o orador restituir as notas taquigrá-ficas.

O Sr. Herculano Galhardo:—Não é para o seguimento das considerações apresentadas que vou falar,.

Refere-se à parte financeira.

O projecto trata de organismos de fomento industrial, e parece ao Governo que esta questão se não pode alhear da situação financeira do pais.

Como presidente da comissão de finanças, tem de vir lembrar à Câmara a conveniência do projecto ser enviado á comissão de finanças para ser estudado ali.

O discurso será publicado na íntegra quando & orador restituir as notas taqui-gráficas.

O Sr. Estêvão de Vasconcelos: — Não tam o mínimo descontentamento de que o projecto vá à comissão de finanças.

Tanto a Direcção Geral e o Instituto a que se refere o projecto, são criados com o mínimo dispêndio.