O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

Sessão' de S de Marco de 1921

Convite

Da Escola Militar, 'convidando o Senado a assistir a uma sessão solene em homenagem aos oficiais, seus. antigos alunos, mortos pela Pátria em França e nas colónias. v

Para o «Diá?*ío».

Última redacção

Foi aprovada a última redacção do projecto de lei n.^TSõ, aumentando o quadro dos gaardas-marinha maquinistas e condutores da armada.

Telegrama

Funcionários administrativos Câmara. Municipal de Setúbal agradecem à Câmara da digna presidência de V. Esr.a a aprovação do projecto de ajuda de custo de vida que melhora a sua situação e que deu completa satisfação às soas- jastas reclamações.— Macedo e Castro, chefe — Costa—Morais—Neves —Abel- (amanuenses).

Para o «Diário».

O Sr. Júlio Ribeiro: — Sr. Presidente : tendo-se suscitado na imprensa um incidente bastante grave, que pode citingir os homens da República e o regime, que é o que diz respeito ao fornecimento de trigos e farinhas, é de necessidade esclarecer êsso assunto, para honra do próprio Ministro, que muito considero.

Mando para a Mesa um requerimento, pedindo a V. Ex.a o favor de recomendar urgência na sua satisfação, e lembraria ao Sr. Ministro da Agricultura, só estivesse presente, a conveniência de mandar suspender esse concurso, porque o que insinuam os jornais pode ser considerado como imoralidade.

O Sr. Ramos Preto: — Pedi a palavra, Sr. Presidente, para mandar para a Mesa urn projecto de lei.

Aproveito a ocasião de estar com a palavra para mais uma vez sentir a falta de Ministros ao Senado, para atenderem às reclamações que aqui se fizerem. Pena é que os Srs. Ministros não venham cá.

Eu queria, Sr. Presidente, referir-me ao desgosto que as populações da Beira Baixa têm de ver que as suas reclamações não são satisfeitas.

Os comboios da Beira Baixa que vêm por Eivas, ondo têm ninas grandes paragens, têm de e&perar muitas horas em Abrantes.

V. Ex.% Sr. Presidente, compreende o atraso quo tudo isto está causando e os transtornos que advêm dum tal estado à& cousas, vis.to que a população da Beira Baixa é muito densa.

Mas ainda há mais.

O meu distrito tem sido sempre quási abandonado. Desdo a saída do então Ministro, Sr. Ernesto N-avarnc^ nosso colega nesta Câmara, e que realmente olhou para o meu distrito, a dotação das esteadas foi simplesmente para um distrito.

Na estrada internacional que liga com a Espanha.. -

Uma voz: — Fazem-se dois quilómetros por ano.

O Orador: — Quais dois quilómetros! Talvez nem 200 metros ... Ora isto é que não pode ser.

Do modo que, Sr. 'Presidente, eu pedia a V. Ex.a transmitisse as minhas considerações ao Sr. Ministro do Comércio.

O Sr. Vicente Ramos: — Sr. Presidente : as palavras que há pouco ouvi ao Sr. Júlio Ribeiro poderão ter um certo fundamento, e certamente S. Ex.a não as proferiria se assim não fosse. Mas o que me parece é que S. Ex.a ainda não es-tani autorizado a dizer duma forma positiva que se trata duma imoralidade praticada no Ministério da Agricultura.

O ilustre Ministro cessante, Sr. João Gonçalves, deu ontem explicações sobro

0 caso na Câmara dos Deputados. Não ouvi toda a exposição de S. Ex.a, mas, pelo que ouvi, parece-me que, tendo-se levantado dúvidas sobre a forma por que tinham decorrido as negociações para o contrato de trigo, ordenara uma sindicância.

Ora, estando a questão neste pé — e nem S. Ex.a o Ministro pode classificar o caso— não sei como o ilustre Senador Sr. Júlio Ribeiro pode classificar de imoral...

O Sr. Júlio Ribeiro (interrompendo): —