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ACTAS DA CÂMARA CORPORATIVA N' 18

48. Da análise dos dados estatísticos dos últimos anos conclui-se que após 1942 quase sempre se observa um excedente da metrópole sobre o ultramar, deste sobre o estrangeiro e do estrangeiro sobre a metrópole.
A formação deste triângulo de trocas, em que o sentido do percurso -metrópole, ultramar; estrangeiro - é b das correntes positivas das balanças comerciais, apresenta o maior interesse.
São se atinge ainda o equilíbrio, que continua a ser obtido à custa dos invisíveis, mas surge já uma importante contribuição positiva de origem comercial para o equilíbrio da balança de pagamentos da zona escudo, que assim assentará em diferente e melhor estrutura.

49. Mas outro aspecto e talvez o mais importante da formação deste triângulo (por enquanto só nitidamente desenhado em tendência) é o da melhoria de posição relativa da metrópole entre os fornecedores do ultramar: dos dados estatísticos disponíveis conclui-se que de 1936 a 1953 o aumento das compras do
ultramar é de l para 6 no estrangeiro e de l para 10 na metrópole.
Reconhece-se que os aumentos de valores não traduzem a exacta expansão do comércio, por isso que são influenciados pelas flutuações dos preços.
No caso presente importa-nos sobretudo fixar a inversão dessa tendência do comércio ultramarino, que antes da guerra era devedor ao estrangeiro e credor da metrópole e depois do conflito persiste em manter-se em posição diametralmente oposta.
E esta verificação o mais consolador sintoma que se descortina na evolução de comércio da zona do escudo, pelo que ele representa de possibilidade de alargamento do mercado nacional, condição base do desenvolvimento da nossa produção metropolitana.

A evolução dói termos de troca

50. O quadro seguinte permite-nos medir a evolução dos termos de troca, factor de tão grande importância para um país que, como Portugal, tão preso está ao comércio internacional.