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396 ACTAS DA CÂMARA CORPORATIVA N.º 50

QUADRO VIII

Balança cambial do Banco de Portugal (a)

(Milhares de contos)

[ver tabela na imagem]

(a) Corresponde as operações nas moedas dos países indicados e, bem assim, nos movimentos das contas em escudos em nome de pessoas residentes ou domiciliadas nos mesmos países. Não inclui, porém, a parte das liquidações multilaterais que corresponde aos pagamentos de dólares no quadro do Acordo Monetário Europeu e as transferências entre o Banco do Portugal e outros bancos centrais, quer para a constituição de coberturas, quer para pagamentos nos termos de acordos bilaterais.

Origem Banco de Portugal.

Há que admitir nos anos mais próximos a foi mação de alguns deficits cambiais, mais ou menos quantiosos, na sequência das pressões inerentes às necessidades de defesa e as do crescimento económico nacional. Demais, como se nota justamente no relatório do projecto de proposta de lei, «a considerável expansão da importação de capitais pelo sector privado (como também pelo sector público) observada nos últimos anos virá [ ] a levantar de futuro o problema do pagamento dos capitais e juros».
«Na medida, porém - prossegue o relatório -, em que nessas importações predominarem os investimentos directos e os apports de capital on nature, encontrar-se-ão sensivelmente atenuadas as possíveis repercussões cambiais deles derivadas. Por outro lado, convirá que as importações de capitais sob a forma de empréstimos sejam firmemente orientadas para os sectores mais adequados com vista à defesa da balança de pagamentos, por forma a assegurarem-se as receitas cambiais que compensem o respectivo reembolso e os encargos».
Esta opinião é inteiramente perfilhada pela Câmara, pois os critérios definidos para a apreciação de tais operações são, em seu entender, os que melhor se ajustam aos verdadeiros interesses do País.

24. As operações de comércio externo constituem ainda um dos factores mais significativos das variações de resultados da balança geral de pagamentos da zona do escudo, tal como os seus saldos representam a componente de maior importância destes resultados.
Quanto ao comércio da metrópole com o estrangeiro, mostra-nos o quadro seguinte que a redução do déficit em 1962 - no valor de 2558 milhares de contos - adveio - cerca de dois terços - da diminuição das importações, enquanto as exportações se acresciam de cerca de 12 por cento. Mas entre os períodos de Janeiro-Setembro de 1962 e de 1963 o deficit voltou a aumentar - um pouco mais de 9 por cento - devido ao facto de a expansão das importações ter ultrapassado duas vezes e meia a das exportações.

QUADRO IX

Comércio da metrópole com o estrangeiro

Valores alfandegários

(Milhares de contos)

[ver tabela na origem]

Origem: Boletim Mensal do Instituto Nacional de Estatística.