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17 | I Série - Número: 099 | 3 de Julho de 2009

Mas, Sr. Primeiro-Ministro, também não resistiu, mais uma vez, ao que sempre vem cá fazer: fez dois anúncios, ainda que escondidos no próprio comprimento e duração do discurso.
Sr. Primeiro-Ministro, a sua especialidade é fazer anúncios, mas não é cumpri-los.

O Sr. António Gameiro (PS): — Tenha vergonha!

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — É natural que, a dois meses de eleições, venha aqui fazer anúncios de milhões e milhões, porque todos sabem que não os pode cumprir. Está na sua natureza, Sr. Primeiro-Ministro, ser o Primeiro-Ministro dos anúncios!

Aplausos do PSD.

Aliás, vou dizer-lhe o seguinte: se o Primeiro-Ministro Guterres ficou conhecido como o Primeiro-Ministro do diálogo, o Sr. Primeiro-Ministro vai ser conhecido como o Primeiro-Ministro dos anúncios! É isso que vai acontecer, porque só faz anúncios que não cumpre!

Protestos do PS.

O Sr. Luís Campos Ferreira (PSD): — Não cumpre!

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — Quero colocar-lhe questões importantes — essas, sim — para a recuperação da economia portuguesa.
A primeira tem a ver com um tema de que não falou, porque não lhe interessa: saber como está o pagamento das dívidas às empresas.

O Sr. José Manuel Ribeiro (PSD): — Pois é!

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — Já se esqueceu do pagamento das dívidas às pequenas e médias empresas, porque sabe perfeitamente que está a correr pessimamente. Queria, portanto, que nos respondesse a essa questão.
Em segundo lugar, Sr. Primeiro-Ministro, quero questioná-lo sobre uma coisa que seria muito importante para o tal investimento público local, para a recuperação das nossas empresas: a taxa de execução do QREN.
É uma vergonha a situação a que chegámos. Estamos ainda a 4%.

O Sr. José Manuel Ribeiro (PSD): — É miserável!

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — Basta compará-la com a execução do terceiro quadro comunitário de apoio para ver a diferença, ao fim de dois anos, entre um e outro.

Vozes do PSD: — Um terço!

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — E já não falo, Sr. Primeiro-Ministro, do encerramento do terceiro quadro comunitário de apoio, porque isso é uma catástrofe! Portanto, gostaria de saber qual é a taxa de execução do QREN e se está satisfeito com ela.
Depois, Sr. Primeiro-Ministro, tenho de lhe fazer uma pergunta. Trata-se de uma pergunta simbólica, emblemática de toda uma forma de estar na política por parte do Sr. Primeiro-Ministro e do seu Governo, à qual pedia que me respondesse com um «sim» ou um «não».

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Se conseguir!

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — Sr. Primeiro-Ministro, gostaria de saber se acha bem ou mal que os computadores Magalhães tenham sido adjudicados a uma empresa sem concurso público. Gostaria de saber

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