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55 | I Série - Número: 099 | 3 de Julho de 2009

justamente denominado um ministro inexistente, são colossais. Com uma experiência de três quadros de apoio, como foi possível desenhar tão manhosamente e tão burocraticamente o QREN? Por outro lado, a política agrícola é desastrosa e a de pescas inexistente. Esta equipa ministerial promoveu activamente a destruição da agricultura portuguesa até ao limite da sua exterminação. São vultuosos os fundos devolvidos a Bruxelas, prova da suma incompetência do Ministro. Nunca os agricultores portugueses sofreram tanto na pele as consequências de uma política errada.

Aplausos do PSD.

Pior do que tudo só a situação económica e financeira do País, que nos empurra, a passos largos, para o empobrecimento e para a atrofia galopante das classes médias.
O desemprego está altíssimo, atingindo cifras inimagináveis, o «subemprego» alastra, muitos emigrantes foram obrigados a regressar e muitos portugueses estão agora, contra tudo e contra todos, a tentar emigrar.
Entretanto, as famílias, com ou sem emprego, estão superiormente endividadas, os impostos pesam desmesuradamente e o poder de compra decresce a olhos vistos.
A grande maioria das pequenas e médias empresas asfixia e sufoca, as falências não param de aumentar, os processos de insolvência crescem diariamente, as deslocalizações multiplicam-se e os despedimentos colectivos sucedem-se. O Governo continua sem pagar as dívidas às empresas e as linhas de crédito foram canalizadas para a substituição de créditos antigos, não injectando dinheiro fresco na economia.
Nenhum dos indicadores oficiais e credíveis do desemprego, do crescimento económico, até das contas públicas e da situação social da pobreza melhorou depois destes quatro anos e meio de maioria absoluta socialista.
A grave crise social e económica, traduzida no desemprego, no agravamento da situação dos pensionistas e numa reforma da segurança social, que, já se viu, vai ser altamente penalizante, não dá qualquer sinal de inversão, não dá qualquer sinal de reversão. Não há motivos para alento.
Só o Ministro Teixeira dos Santos encontra razões para decretar o fim da crise, imitando a celebrizada fórmula do Ministro Manuel Pinho.
Mas, Sr.as e Srs. Deputados, quando até já o Ministro Teixeira dos Santos reproduz o Ministro Manuel Pinho, está tudo dito quanto ao desnorte e à desorientação em que se encontra o Governo.

Aplausos do PSD.

Não podemos deixar passar em claro o endividamento externo, em crescimento vertiginoso, que o Governo ignora. Perante a passividade, a omissão e o silêncio do Governo, temos de perguntar: quem olha pela dívida externa? Num quadro em que se abandonou a poupança, não resta alternativa ao financiamento bancário e ao consequente endividamento externo. Endividamento que, quanto mais aumenta, mais difícil é de obter e mais caro se torna. Os bancos transferem esse custo cada vez mais alto do financiamento externo para os seus clientes, o que agrava as dificuldades crescentes das famílias e das empresas em obter crédito e em pagar taxas de juro cada vez mais altas.
Todos os portugueses o sabem, quando, mês a mês, sentem o custo do seu spread, o qual acaba por ser o resultado directo do crescente endividamento do País no exterior.
É incompreensível a desvalorização que o Governo faz dos números alarmantes do endividamento. Tratase de uma irresponsabilidade enorme, que as gerações futuras irão pagar com couro e cabelo.

Aplausos do PSD.

Não haja dúvidas! Esta política de endividamento, agravada pela teimosia em promover os megaprojectos de obras públicas, é o maior golpe que se pode dar à juventude portuguesa.
O resto da história todos conhecem: foram os ziguezagues da reforma da saúde; foi a inércia da reforma da administração pública, que é hoje, pura e simplesmente, uma não reforma; foi o mais completo insucesso na reforma da justiça, marcado pelo voluntarismo mítico-mágico do Primeiro-Ministro, que quis pôr em vigor um

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