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10 | I Série - Número: 041 | 1 de Abril de 2010

Aplausos do PS.

O Sr. Agostinho Branquinho (PSD): — Por isso é que reduziram o número de Deputados!

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Por isso é que passaram de 36% para 45%...!

Risos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Deputado, grande parte do problema reside no facto de este Governo estar apostado em responder aos desafios que lhe cabem; estar apostado em fazer aquilo que deve. O partido que suporta o Governo e este Governo não se comprazem com más notícias.

O Sr. Pedro Duarte (PSD): — Tem-se visto!»

O Sr. Primeiro-Ministro: — Este Governo responde às más notícias que vêm do mundo fazendo aquilo que é necessário para a recuperação da economia e para o desenvolvimento do País.

Aplausos do PS.

Foi isso, aliás, que fizemos no último ano. Quando se anunciou a pior crise dos últimos 80 anos, este Governo respondeu com coragem e com determinação aos desafios, obtendo um dos melhores resultados económicos europeus (comparando com todos os países europeus) na resistência à crise.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Agostinho Branquinho (PSD): — E quanto à COSEC?

O Sr. Primeiro-Ministro: — A verdade é que o nosso País teve uma recessão económica com números muito abaixo da média europeia, o que ficou a dever-se às medidas que, durante muitos meses, aqui vim anunciar para responder aos problemas.
Sr. Deputado, quanto aos seguros de crédito, o que o Governo sempre fez foi estar junto das empresas para resolver os seus problemas. Houve um momento em que tomámos a decisão de comprar a COSEC, tendo obtido o assentimento de um dos seus sócios. O outro sócio, o sócio francês, fez tais exigências que o Governo optou por outra estratégia, da qual vim agora aqui dar-vos conta. Isso levou o Governo a fazer acordos com as instituições financeiras ao longo destes últimos meses, que resultaram naquilo que pude anunciar.

O Sr. Agostinho Branquinho (PSD): — Qual é a taxa de execução?

O Sr. Primeiro-Ministro: — A verdade é que assinámos com os agentes financeiros a modalidade OCDE II, que eliminou os limites de seguro por empresa exportadora»

O Sr. Agostinho Branquinho (PSD): — E qual é a taxa de execução?

O Sr. Primeiro-Ministro: — » e aumentou, atç 10 vezes, os montantes máximos garantidos por importador estrangeiro. Chama-se a isto responder aos problemas concretos da nossa economia; chama-se a isto responder aos problemas das empresas!!

O Sr. Presidente: — Sr. Primeiro-Ministro, queira terminar.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Finalmente, Sr. Deputado, perdoe-me terminar desta forma, mas talvez seja altura de o PSD, cinco anos depois, nos brindar, nestes debates quinzenais, com uma proposta que seja para