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I SÉRIE — NÚMERO 40

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Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Essa será sempre a nossa principal preocupação: as pessoas que perdem poder de compra, que perdem o

emprego, que perdem a esperança.

Qual de nós não se preocupa com as famílias que entram em insolvência, e já são 14 por dia?

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Estou a ver aqui vários!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Qual de nós não se preocupa com a pobreza? — e já temos um pobre

por cada cinco portugueses! Qual de nós não se preocupa com a falência de cada uma das 13 empresas que

encerram por dia? Qual de nós é insensível ao drama de um pai que não consegue garantir ao filho uma

educação plena? Ou qual de nós não se preocupa com a alegria ou a saúde daqueles que já deixaram a vida

activa?

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Srs. Deputados, tenho a certeza que estas não são preocupações

propriedade de ninguém.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Tenho a certeza que estas são, seguramente, as preocupações de todos nesta Assembleia!

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Temos a humildade de reconhecer que não nos preocupamos mais com

estas situações do que qualquer outro parlamentar desta Casa — nem mais, nem menos! E temos o

discernimento de perceber que esse ponto de união precede o ponto de separação que existe nas soluções

que cada um preconiza para debelar estas preocupações.

O Sr. Pedro Lynce (PSD): — Muito bem!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Mas tem de haver no Parlamento uma vontade inquebrantável de

ultrapassar este momento em que vemos a nossa soberania financeira diminuída. E somos — temos de ser

neste Parlamento! — os representantes da alma portuguesa, da capacidade de superação e da audácia com

que enfrentámos as adversidades dos nossos mais de 800 anos de História!

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Sr.as

e Srs. Deputados, neste tempo em que o País está deprimido ou,

pelo menos, muito apreensivo, a questão que se coloca é esta: somos ou não somos capazes de reerguer

Portugal? Não é só o Governo, não é só a maioria, nem são só os partidos! Somos todos os portugueses!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Somos ou não somos capazes?

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Somos ou não somos capazes de discutir, de divergir, de manifestar as nossas diferenças, mas também

capazes de cumprir o rumo, os objectivos e as metas que democraticamente uma maioria expressiva

transforma — repito, democraticamente — no rumo, nos objectivos e nas metas de todo o País?

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