O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

20 DE SETEMBRO DE 2014

15

É óbvio que existem problemas, que sempre existiram, mas também há muitos, e é importante dizê-lo, que

têm vindo a ser resolvidos na península de Setúbal, alguns dos quais já foram aqui enunciados pela Sr.ª

Deputada Teresa Caeiro, e parecem-me relevantes. Por isso, acho que temos de valorizar o que de positivo

existe nas instituições do distrito de Setúbal, porque é a forma de valorizarmos também o distrito de Setúbal.

Acrescento alguns exemplos de novos equipamentos de saúde, como o Centro de Saúde de Santo António da

Charneca, na Cidade Sol, e o Centro de Saúde da Quinta do Conde.

Há, é verdade, outras situações ainda por resolver, como a do Pinhal Novo, por exemplo, há outras

situações e outros problemas, mas não fingimos que não os vemos, como outros fizeram durante anos e,

agora, vêm dizer que nada tiveram a ver com isso.

Protestos da Deputada do PS Catarina Marcelino.

Não fazemos isso, enfrentamos os problemas, estamos aqui, como Deputados, para apontar também os

alertas necessários, sempre que for necessário, ao Governo.

Nos cuidados continuados e paliativos, é suficiente o número de camas? Não! Mas inúmeras unidades têm

vindo a aumentar as suas valências, a última das quais em Canha, há bem pouco tempo. Muito importante

também é o trabalho das IPSS e das Misericórdias nesta área.

Há falta de médicos de família, é verdade, Sr. Deputado, mas sempre houve e está a tentar resolver-se

com os concursos que estão a avançar. Estou certo de que mais alguns problemas vão ser resolvidos, mas há

mais 600 000 portugueses, muitos do distrito de Setúbal, que já têm médico de família. Há ainda muitos sem

médico, é verdade, mas também já há muitos que viram resolvido esse problema.

Vamos, pois, olhar os dois lados, não vamos só dizer que está tudo mal, que é tudo um problema,

desvalorizando, com isso, aquilo que são as nossas instituições.

Os problemas resolvem-se com ação concreta, com o reconhecimento dos problemas, mas com ação

concreta, não com discursos e com grandes manifestações, sempre com contestação. Uns acham que é muito

fácil resolvê-los, outros percebem que é difícil resolvê-los, mas não voltam as costas aos mesmos e trabalham

efetivamente, apesar da herança, para os conseguir ir resolvendo, e, felizmente, conseguem.

É óbvio que não está tudo bem e que há muito para fazer, mas VV. Ex.as

, com o tipo de atitude que os

comunistas continuam a ter nesta matéria só ajudam a destruir a cada dia que passa, principalmente no

terreno, na península de Setúbal, a imagem das nossas instituições, do Serviço Nacional de Saúde, dos

hospitais, dos centros de saúde. É que, com as manifestações que fazem, com a invenção de comissões de

utentes,…

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Não diga disparates!

O Sr. Bruno Vitorino (PSD): — … onde travestem os vossos dirigentes de alegados utentes,…

O Sr. Pedro do Ó Ramos (PSD): — Essa é que é essa!

O Sr. Bruno Vitorino (PSD): — … porventura só para esconder os vossos símbolos, andam, no dia a dia,

a dizer às pessoas que nada funciona, que tudo é mau, que as pessoas são mal atendidas.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

É isso, Meus Senhores, que também ajuda, e muito, a destruir a imagem daquelas instituições e é isso que

ajuda, naturalmente, a que muitos dos utentes procurem os serviços privados.

O Sr. Presidente (António Filipe): — Queira concluir, Sr. Deputado.

O Sr. Bruno Vitorino (PSD): — Termino, Sr. Presidente.

Portanto, é caso para perguntar que agenda escondida tem a esquerda, que agenda escondida têm os

comunistas, para, com este tipo de ações, denegrirem sistematicamente aquelas que são as nossas

Páginas Relacionadas
Página 0024:
I SÉRIE — NÚMERO 3 24 área da saúde (BE) e 1105/XII (3.ª) — Recomenda
Pág.Página 24
Página 0025:
20 DE SETEMBRO DE 2014 25 concreto, das tecnologias na saúde — sem ter feito o trab
Pág.Página 25