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I SÉRIE — NÚMERO 14

30

A Sr.ª Nilza de Sena (PSD): — Os senhores esqueceram esse detalhe!

Gostava, Srs. Deputados, que guardassem a política partidária para outras coisas.

O Sr. António Prôa (PSD): — Isso mesmo!

O Sr. Carlos Abreu Amorim (PSD): — Era bom, era!

A Sr.ª Nilza de Sena (PSD): — Gostava que o Partido Socialista guardasse a política partidária para as

cheias de Lisboa, por exemplo,…

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

… ou para questões pequeninas, para outras questões que não estas que são estruturantes, que têm três

décadas e que, provavelmente, levarão três décadas a resolver.

Sem o compromisso de todos, provavelmente, há uma demissão de responsabilidade.

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — A vossa demissão!

A Sr.ª Nilza de Sena (PSD): — Não é a demissão desta bancada, mas há uma demissão de

responsabilidade.

Quero aqui dizer que o acerto do tempo não se faz com o relógio, Srs. Deputados; o acerto do tempo faz-

se precisamente com esperança.

Esta é uma mensagem de esperança do PSD!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente: — A próxima intervenção cabe ao Bloco de Esquerda.

Tem a palavra a Sr.ª Deputada Cecília Honório.

A Sr.ª Cecília Honório (BE): — Sr.ª Presidente, Srs. Deputados: No final deste debate, retomaria algumas

das questões que tive oportunidade de colocar à Sr.ª Deputada Teresa Leal Coelho quanto à intenção e à

natureza do mesmo, nomeadamente quando lhe perguntei se se tratava de um processo de arrependimento e

de contrição, se se tratava de um ensaio de branqueamento das políticas deste Governo, se de uma

encenação em tempos de pré-campanha eleitoral.

A Sr.ª Deputada reiterou aqui que não se arrepende de nada e é por isso possível que admitamos que se

trata de um projeto de resolução que visa branquear as políticas deste Governo e a sua responsabilidade para

o glaciar demográfico que o País vive e, ao mesmo tempo, fazer esta encenação de pré-campanha.

Porque vejamos bem: este Governo é responsável por uma guerra aos níveis de bem-estar e de qualidade

de vida da maior parte das famílias portuguesas e das suas crianças. E o responsável por esta guerra vem

agora pedir tréguas. Vem pedir tréguas aqui dentro, aqui entre os grupos parlamentares, mas nós não

podemos aceitar este pedido de tréguas pela simples razão, Sr.ª Deputada, de que não há nenhuma borracha

que apague a realidade.

Não há nenhuma borracha que apague o facto de 3 em cada 10 crianças neste País serem crianças

carenciadas, ou de 5 em cada 10 serem crianças carenciadas quando estão em famílias monoparentais, ou de

7 em cada 10 serem crianças carenciadas quando estão em famílias com desemprego.

Não há borracha que possa apagar que meio milhão de jovens não trabalham nem estudam, nem há

borracha que possa apagar que VV. Ex.as

empurraram a mais qualificada geração para fora deste País ou, cá

dentro, não lhes dão qualquer oportunidade de trabalho com direitos e de direito a um projeto de vida.

Não há borracha que possa apagar a evidência desta realidade!

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