I SÉRIE — NÚMERO 19
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Recordam-se, Srs. Deputados, da última responsável do Ministério da Saúde do Partido Socialista, que,
quando questionada sobre o Orçamento que administrava e geria, não conseguiu disfarçar a sua ignorância?!
Longe vão esses tempos!
Quando se refletiu o ajustamento na saúde, não nas pessoas, mas na indústria farmacêutica, nos meios
complementares de diagnóstico e terapêutica, utilizando recursos próprios do Serviço Nacional de Saúde, nos
dispositivos clínicos, nas farmácias, nos grossistas do sistema, poupando os portugueses aos esforços, Srs.
Deputados, quem se sente mais e quem se sente menos sensível?!
Aplausos do PSD e do CDS-PP.
Na área da saúde, Sr.as
e Srs. Deputados, paradigmática desta governação, foi feito um esforço hercúleo,
sério e protetor daqueles que são o fito e o escopo do trabalho: os portugueses.
A rede de cuidados continuados foi reforçada em mais 1425 camas; nos cuidados na comunidade foram
inauguradas mais 76 unidades; foram inaugurados 28 novos centros de saúde; foram disponibilizadas mais
106 unidades de saúde familiar, prosseguindo uma política correta; foram abertos novos hospitais, que estão
em funcionamento e à disposição dos portugueses que deles carecem, nomeadamente o hospital de Lamego,
o hospital de Amarante, o hospital de Vila Franca de Xira, o hospital de Loures;…
Protestos da Deputada do PS Luísa Salgueiro.
… a rede de centros de reabilitação foi, finalmente, concluída, com a abertura do Centro de Reabilitação do
Norte.
Em termos de acesso a cuidados de saúde, o SNS praticou 40 milhões de consultas, foram operados mais
40 458 doentes, o tempo de espera para consultas diminuiu em 9,4 dias, as consultas hospitalares
aumentaram em mais 495, houve 6 milhões de urgências.
Em termos de taxas moderadoras, a opção que este Governo tomou foi a de isentar de taxas moderadoras
mais 1,470 milhões de portugueses, sendo que temos 5,8 milhões de portugueses isentos do pagamento de
taxas moderadoras. Todos os relatórios técnicos comprovam e afirmam que as taxas moderadoras não
constituem nenhuma barreira no acesso aos cuidados de saúde.
Mas importa dizer que, quando o Partido Socialista inscreveu o aumento substancial das taxas
moderadoras, quando o Partido Socialista se comprometeu a aumentar substancialmente as taxas
moderadoras, cujo regime foi revisto por este Governo e por esta maioria, até hoje nunca soubemos o que era
o aumento substancial das taxas moderadoras para o Partido Socialista. Como é que o Partido Socialista iria
concretizar esse compromisso que assumiu, em nome da Nação, perante os credores internacionais? Até
hoje, nunca soubemos e, julgo, nunca saberemos!
Protestos do Deputado do PS Pedro Nuno Santos.
Houve mais 15,6 cirurgias em ambulatório.
Nas despesas com medicamentos, os portugueses gastaram menos 310 milhões de euros na compra de
medicamentos, a quota de genéricos, em dose diária definida, aumentou para 52,8% do mercado e o preço
dos genéricos desceu 55%.
Na avaliação do Forúm Mundial da Competitividade, o ranking da saúde em Portugal subiu do 36.º lugar
para o 26.º lugar, em 144 países. Isto é um facto assinalável, que se deve, sobretudo e fundamentalmente, ao
esforço dos técnicos, dos médicos e dos enfermeiros que desenvolvem a sua atividade nos serviços de saúde
em Portugal, mas com o apoio deste Governo e com a concretização de medidas corretas e estruturadas.
Aplausos do PSD e do CDS-PP.
Sr.as
e Srs. Deputados, deixem-me utilizar uma imagem que não quero que tomem como indelicadeza, mas
sei que os Srs. Deputados, sobretudo os do Norte, compreendem muito bem esta linguagem.