O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 42

6

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Fale de política!

A Sr.ª Helena Pinto (BE): — É uma vergonha!

A Sr.ª Presidente: — Queira concluir, Sr. Deputado Miguel Santos.

O Sr. MiguelSantos (PSD): — Mas pior do que isso temos o Partido Socialista que viu o seu homólogo

socialista grego, o Pasok, ter uma derrota estrondosa, mas que pela voz do seu Secretário-Geral tentou,

também, colar-se à vitória do Syriza. Mau grado pessoas de melhor senso no Partido Socialista,

nomeadamente o Dr. António Vitorino, já ter declarado que vê com muita dificuldade o cumprimento das

promessas eleitorais do Syriza.

Protestos do PS.

A Sr.ª Presidente: — Sr. Deputado Miguel Santos…

O Sr. MiguelSantos (PSD): — Vou terminar, Sr.ª Presidente, com alguma dificuldade, como compreende,

porque há aqui vários Deputados que se sentem bastante incomodados. Não sei porquê, estou só a exprimir a

minha opinião…!

A Sr.ª Presidente: — Eu desconto-lhe o tempo, Sr. Deputado.

O Sr. MiguelSantos (PSD): — Muito obrigado, Sr.ª Presidente.

Aquilo que se coloca neste momento na Grécia é muito simples: os gregos foram colocados perante uma

proposta que se traduz no caminho mais fácil. Foi-lhes apresentado aquele que é o caminho mais fácil para

um povo que está fustigado por redução de salários, por aumento de impostos e, perante o caminho mais fácil,

os gregos acharam-no bastante atrativo.

A pergunta é a seguinte: como, de que maneira, é que o Governo grego vai resolver os 4000 milhões de

euros de financiamento, de que tem necessidade já nos meses de fevereiro e março, como é que não vai

defraudar as expetativas que criou no povo grego e como é que fará isso sem comprometer estruturalmente o

futuro do País, cuja situação estrutural está muito diferente da situação em Portugal?

O Sr. Carlos Abreu Amorim (PSD): — Muito bem!

A Sr.ª Presidente: — Sr. Deputado, já lhe descontei o tempo.

O Sr. MiguelSantos (PSD): — Vou terminar, Sr.ª Presidente.

Eles tiveram uma recessão de 7% e nós estamos a crescer 1%; têm um desemprego de 25% e nós

estamos a pouco mais de 13%, temos o desemprego a decrescer e estamos a criar emprego.

A Sr.ª Presidente: — Sr. Deputado, queira concluir.

O Sr. MiguelSantos (PSD): — Sr.ª Presidente, peço desculpa, mas a determinada altura perdi um bocado

o fio à meada…

O Sr. João Oliveira (PCP): — É isso mesmo!

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Isso já se tinha percebido há um tempo!

O Sr. MiguelSantos (PSD): — … por causa de toda esta perturbação, mas, depois, consegui recuperar e,

se tivesse mais alguns minutos, recuperava ainda mais.

Páginas Relacionadas
Página 0050:
I SÉRIE — NÚMERO 42 50 O Arsenal do Alfeite está cada vez mais distan
Pág.Página 50
Página 0051:
29 DE JANEIRO DE 2015 51 O Governo tem de intervir nesta matéria. Não me parece que
Pág.Página 51