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I SÉRIE — NÚMERO 45

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No passado, desbaratavam-se dezenas de milhões de euros a promover programas e conceitos duvidosos

como o Allgarve; porém, os resultados eram francamente insatisfatórios. Hoje, há uma visão centrada nos fins,

hoje, há um posicionamento centrado nos resultados.

Num mundo global, a milhares de quilómetros de distância um cidadão pode comprar uma qualquer viagem

rumo a Portugal, mas é preciso que o serviço pretendido pelo potencial comprador encontre uma resposta

próxima e rápida.

Tem havido um esforço notável do Governo na qualificação da oferta e das infraestruturas, no incentivo aos

empresários e na redução dos custos e burocracias administrativas.

Tem havido uma vontade genuína em juntar esforços e de pôr todos os interessados a trabalhar a uma só

voz na valorização do sector: as associações, os reguladores, os operadores, as agências, companhias

aéreas e, muito especialmente, os municípios. Todos são indiscutivelmente fundamentais para aperfeiçoar os

modelos de negócio, para trazer mais turistas, para gerar mais receita.

A nossa forma de lidar com o turismo é muito diferente daquela que era até 2011. Somos irreverentes na

procura de novos mercados, de novas ideias e de novos parceiros estratégicos.

A promoção foi despolitizada. A promoção tem uma componente totalmente técnica: promover o turismo

numa cadeia de distribuição e de valor.

Trata-se de «saber-fazer» e de «fazer-fazer». Já não se gastam milhares de euros em páginas de

publicidade ou em eventos isolados que, em vez de promoverem o País, em vez de promoverem Portugal,

promoviam o membro do Governo que tutelava essa área.

Todos nos lembramos, ainda, da célebre imagem do Ministro da Economia, Manuel Pinho, enfiado na

piscina com um atleta olímpico a posar para as câmaras ou a tirar uma selfie sorridente.

Não são este tipo de episódios que promovem o turismo em Portugal; pelo contrário, optamos agora por

uma abordagem mais sustentável e eficaz: mostramos in loco o País aos profissionais dos media

internacionais da área do turismo; agimos em ações organizadas de relações públicas para formar líderes de

opinião, de blogues, de redes sociais, de meios de comunicação especializados. São esses os canais que

captam a atenção e trazem turistas.

Sr.as

e Srs. Deputados, porque o cliente, o visitante e o turista têm sempre razão encaramos de forma muito

diferente a política das «taxas e taxinhas», tão apreciada na varanda dos Paços do Concelho de Lisboa.

Para Arquimedes, um ponto de apoio bastava para mover o mundo, para outros as taxas turísticas são a

solução para orçamentos deficitários.

Mas as taxas, Sr.as

e Srs. Deputados, são verdadeiros empecilhos que agravam a vida dos operadores. Por

isso, este Governo eliminou as taxas sobre vistorias aos estabelecimentos hoteleiros; acabou com as taxas de

registo de alojamento local e as de aproveitamento de concessões de praia durante o inverno; reduziu as

taxas de animação turística e as de inscrição das agências de viagem.

A atividade turística é agora muito mais simples, mas isso não chega!

Um potencial turista só vem a Portugal se o serviço que vai ter for de confiança, se o destino final for um

país belo, seguro, com boa comida, transportes eficazes e com um povo acolhedor. Essa é a imagem e

substância de Portugal, um País com excelentes serviços no turismo — oferta hoteleira magnífica, operadores

resilientes, agências de viagem dinâmicas e companhias aéreas ativas.

Não é por acaso que duas companhias de baixo custo instalaram em Portugal a sua única base na

Península Ibérica. Não é por acaso que os nossos aeroportos batem todos os trimestres recordes de

passageiros. As receitas turísticas diárias são de quase 30 milhões de euros. Equivale, Sr.as

e Srs. Deputados,

a mais de 1 milhão de euros por hora!

A atividade turística está a crescer entre 3% e 4% ao ano, no panorama mundial. Em Portugal, verificam-se

taxas de crescimento na ordem dos dois dígitos.

No passado, o Algarve monopolizava o movimento da atividade turística. Hoje, quatro regiões do território

nacional obtêm quotas de mercado acima dos 10%. Há o Algarve, não o Allgarve… Há também Madeira,

Lisboa, Porto e Norte, mas há, acima de tudo, Portugal!

Aqui, temos de salientar o magnífico trabalho das entidades regionais de turismo. Todos os dias estes

homens e mulheres esforçam-se por elevar bem alto as marcas da sua região. Nada seria possível sem a

estreita colaboração e articulação entre estas entidades e o Turismo de Portugal.

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