O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

17 DE ABRIL DE 2015

29

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Não é verdade!

O Sr. Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social: — Mas, ao mesmo tempo que há este

reforço, sabemos que é preciso ir mais longe. E, quando propomos medidas para ir mais longe, onde é que

está o PS? Está contra aquele que é o seu património histórico, o de poder olhar, de um ponto de vista da

contratualização do serviço social, para as instituições sociais que, em Portugal, fazem parte do nosso modelo

social, do nosso edifício social, e, ao invés, levanta sobre as instituições sociais um anátema de suspeita que

temos claramente de denunciar aqui.

Tenho pena que o Partido Socialista tenha quebrado esse consenso que sempre existiu em Portugal face à

necessidade de contratualizar resposta social.

Sr.as

e Srs. Deputados, serão mais 116 000 € por ano, através das instituições sociais, contratualizando

com as instituições sociais, para podermos dar resposta a novos problemas, mas, acima de tudo, para

podermos ter uma resposta mais multidisciplinar dentro das próprias CPCJ.

Protestos da Deputada do PS Idália Salvador Serrão.

E esse é um ponto essencial. A participação de IPSS nas CPCJ garante-nos uma maior ligação à

comunidade, garante-nos um maior conhecimento efetivo das comunidades. E isso é algo que se adiciona a

quem está pela segurança social, a quem está pela educação, a quem está pela saúde, a quem está pelos

municípios ou a quem está representando as forças da autoridade.

Efetivamente, é preciso continuar a trabalhar para o futuro para podermos continuar a construir um edifício

mais capaz de dar resposta às dificuldades.

E é exatamente por isso que o Governo, reconhecendo que há pessoas muito capazes nesta matéria,

pessoas que têm um enorme conhecimento, sugeriu e pediu a alguém que conhece este sistema como

poucos, que é o Sr. Procurador Maia Neto, que nos pudesse ajudar a encontrar a nova definição jurídica do

sistema das CPCJ, que nos pudesse ajudar a identificar os pontos positivos mas também os pontos de maior

dificuldade. Por isso mesmo, foi entregue ao Governo um relatório com linhas muito importantes, entre as

quais, curiosamente — e não é o Governo que o diz —, está a maior participação por parte das comunidades,

a qual deve ser assegurada por via das IPSS.

Há uma outra dimensão que é, para nós, fundamental, porque sabemos ser sempre uma dimensão de

aposta ganha, que é a da prevenção, a de termos mais estruturas preventivas, mais estruturas que possam

trabalhar com as famílias. E é exatamente por isso que o reforço da rede dos CAFAP (Centros de Apoio

Familiar e Aconselhamento Parental), mas também o reforço da intervenção precoce são, para nós,

fundamentais.

Mas, curiosamente, quando o Governo anuncia nesta Câmara que terá 12,6 milhões de euros de dinheiros

comunitários para podermos abrir mais respostas, para podermos trabalhar mais efetivamente esta

capacidade de resposta, a reação do Partido Socialista é estar contra, sistematicamente contra, é,

infelizmente, estar do lado do problema e não do lado da solução, como era obrigação de um partido que tem

tantas responsabilidades em Portugal.

Para terminar, Sr. Presidente, permita-me dizer o seguinte: sabemos também que uma área fundamental

para trabalharmos é a da qualificação, a da capacitação dos técnicos que temos nas CPCJ. Felizmente,

Portugal pode contar com um exército de pessoas muito capaz, muito meritório, que dá muitas vezes o melhor

de si em estruturas que são sempre muito difíceis.

Como é óbvio, o Governo, o Estado deve reconhecer o papel muito importante destas pessoas. Mas

podermos ter mais qualificação e mais formação será certamente fundamental para que estas pessoas

possam continuar a fazer ainda mais.

Todas estas pessoas estão representadas numa, que, de facto, conhece o sistema e representa muitas

vezes esse espírito de bondade, esse espírito de entrega: o Juiz Conselheiro Armando Leandro.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Páginas Relacionadas
Página 0004:
I SÉRIE — NÚMERO 74 4 A Comissão A é uma das CPCJ (Comissão de Proteç
Pág.Página 4
Página 0005:
17 DE ABRIL DE 2015 5 Sr. Ministro, há questões que os senhores vão ter de e
Pág.Página 5
Página 0006:
I SÉRIE — NÚMERO 74 6 Aplausos do PS. A Sr.ª Presidente
Pág.Página 6
Página 0007:
17 DE ABRIL DE 2015 7 O Sr. Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social:
Pág.Página 7
Página 0008:
I SÉRIE — NÚMERO 74 8 Claro que temos sempre a noção da realidade do
Pág.Página 8
Página 0009:
17 DE ABRIL DE 2015 9 matérias têm um trabalho de enorme mérito mas relativamente a
Pág.Página 9
Página 0010:
I SÉRIE — NÚMERO 74 10 No Reino Unido, o programa Every Child Matters
Pág.Página 10
Página 0011:
17 DE ABRIL DE 2015 11 Falta de sentido de Estado, porque Portugal subscreveu a Con
Pág.Página 11
Página 0012:
I SÉRIE — NÚMERO 74 12 Aplausos do PS. São estas
Pág.Página 12
Página 0013:
17 DE ABRIL DE 2015 13 A Sr.ª Inês Teotónio Pereira (CDS-PP): — Ou seja, e para res
Pág.Página 13
Página 0014:
I SÉRIE — NÚMERO 74 14 A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Sr.ª Presidente, Srs
Pág.Página 14
Página 0015:
17 DE ABRIL DE 2015 15 O Sr. João Oliveira (PCP): — Exatamente! <
Pág.Página 15
Página 0016:
I SÉRIE — NÚMERO 74 16 Os exemplos, Sr. Ministro, são bastantes. Aind
Pág.Página 16
Página 0017:
17 DE ABRIL DE 2015 17 O que lhe pergunto, Sr. Ministro, é o que é que nos tem a di
Pág.Página 17
Página 0018:
I SÉRIE — NÚMERO 74 18 Mas, mais importante do que isso é que, no cas
Pág.Página 18
Página 0019:
17 DE ABRIL DE 2015 19 Mas, mais: percebemos também, do ponto de vista dessa mesma
Pág.Página 19
Página 0020:
I SÉRIE — NÚMERO 74 20 O Sr. Ministro da Solidariedade, Empreg
Pág.Página 20
Página 0021:
17 DE ABRIL DE 2015 21 Há mais de um ano que o Governo encetou negociações com a Un
Pág.Página 21
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 74 22 Mais: devemos também olhar — é uma questão que
Pág.Página 22
Página 0023:
17 DE ABRIL DE 2015 23 O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para uma interv
Pág.Página 23
Página 0024:
I SÉRIE — NÚMERO 74 24 consequências da violação de direitos fundamen
Pág.Página 24
Página 0025:
17 DE ABRIL DE 2015 25 Este Governo virou costas aos reformados e pensionistas, sob
Pág.Página 25
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 74 26 E esse trabalho chegou ao fim. O Governo e o P
Pág.Página 26
Página 0027:
17 DE ABRIL DE 2015 27 Não se trata de o Estado se demitir das suas responsa
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 74 28 O Sr. Secretário de Estado da Solidarie
Pág.Página 28
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 74 30 O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Sr.ª Dep
Pág.Página 30
Página 0031:
17 DE ABRIL DE 2015 31 capacidade de intervenção e aquilo que os senhores têm para
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 74 32 Estes novos estatutos têm dois objetivos muito
Pág.Página 32
Página 0033:
17 DE ABRIL DE 2015 33 participação das Ordens profissionais neste processo legisla
Pág.Página 33
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 74 34 A todos estes profissionais, fundamentais na r
Pág.Página 34
Página 0035:
17 DE ABRIL DE 2015 35 Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: As ordens pro
Pág.Página 35
Página 0036:
I SÉRIE — NÚMERO 74 36 Engenheiros Técnicos, constante do anexo I à p
Pág.Página 36
Página 0037:
17 DE ABRIL DE 2015 37 serviços que permitam oferecer um conjunto de vantagens, des
Pág.Página 37
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 74 38 Portanto, alertamos: cuidado com a consagração
Pág.Página 38
Página 0039:
17 DE ABRIL DE 2015 39 O Sr. Bruno Dias (PCP): — Sr. Presidente, Sr.ª Secret
Pág.Página 39
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 74 40 para garantir a remuneração do trabalho dos es
Pág.Página 40
Página 0041:
17 DE ABRIL DE 2015 41 delega nas ordens competências que são públicas. Portanto, e
Pág.Página 41