O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

23 DE FEVEREIRO DE 2016

55

Governo? Continuar a reverter concessões e a nacionalizar empresas? Reverter a legislação laboral, que é já

uma das mais rígidas do nosso contexto económico? Reestruturar a dívida por exigência do Bloco de

Esquerda e do PCP?

Sr.ª Presidente, Sr.as

Deputadas e Srs. Deputados: Os sinais que se estão a dar às empresas, aos

consumidores e aos investidores são de intranquilidade. São hostis à confiança que precisamos para continuar

o rumo que traçámos nos últimos anos com uma estratégia de desenvolvimento e de crescimento para

Portugal, que gerou resultados que devem ser motivo de orgulho para qualquer português sem exceção.

Fizemos um percurso com a economia a crescer, com criação de emprego, com captação de investimento,

com redução do nível de endividamento global das empresas e das famílias e, mais recentemente, em 2015,

do Estado. E, como divulgado na semana passada, com o saldo externo a aumentar em 2015.

O crescimento que estávamos a registar era equilibrado e apontava no rumo certo. É este rumo que não

queremos ver destruído depois das muitas dificuldades por que passámos e do esforço que as famílias e as

empresas têm vindo a fazer.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Muito bem!

A Sr.ª Teresa Leal Coelho (PSD): — Os portugueses sabem que é preciso criar riqueza para redistribuir. E

a ordem é esta: primeiro, cria-se riqueza e, depois, redistribui-se. E nunca é de mais lembrar que foi um

governo socialista que trouxe a austeridade para Portugal em 2010. Foi um governo socialista que cortou

salários e pensões, que congelou o ordenado mínimo e as pensões mínimas sociais e rurais. Acabou com o

4.º e o 5.º escalões do abono de família e congelou os restantes, entre muitas outras medidas que afetaram os

mais desprotegidos.

Não nos podemos esquecer de que foi a obstinação de um governo socialista que persistiu num modelo de

desenvolvimento assente no investimento público não reprodutivo, que, no passado, já deu provas que não

promove o crescimento, que não cria emprego, que não capta investimento e que não tem efeito multiplicador.

Os prémios «não ter dinheiro para pagar salários, nem pensões» e «chamar a troica» vão igualmente para

um governo socialista, para o mesmo Governo socialista.

Nós, PSD, temos orgulho nas nossas convicções, temos orgulho na nossa matriz ideológica, somos

sociais-democratas hoje, como fomos ontem e seremos amanhã.

Vozes do PSD: — Muito bem!

A Sr.ª Teresa Leal Coelho (PSD): — Por isso, na política que implementámos nos quatro anos de

recuperação de Portugal sobre a intervenção externa, distribuímos o esforço de forma progressiva, protegendo

os que menos podem e pedindo maior esforço aos que mais podem.

Nós, no PSD, temos orgulho no trabalho que assegurámos na última Legislatura. Foi um Governo de

coligação PSD/CDS que conduziu uma estratégia política que permitiu a Portugal, ancorado no esforço de

ajustamento das famílias e na capacidade de adaptação das empresas, criar condições de contexto que nos

permitem hoje remover gradualmente a austeridade.

Que se desenganem aqueles que pensam que são os campeões da remoção da austeridade. A

austeridade que hoje pode ser removida é aquela que, em razão das condições de contexto, a política da

anterior governação garantiu a Portugal.

O mérito não é do atual Governo, é dos portugueses, é das famílias, é dos empresários e é dos

trabalhadores. Mas o mérito é também de um Governo e de uma maioria PSD/CDS-PP, que souberam

assumir as suas responsabilidades por um Portugal credível e atrativo, com crescimento e com criação de

emprego, com condições de devolução de rendimento e de diminuição de desemprego, com captação de

investimento e de financiamento, com investimento nas pessoas e na promoção da igualdade de

oportunidades. Aqui, não posso deixar de realçar a diminuição da taxa de abandono escolar, que passou de

quase 30%, em 2010, para 13,7%, em 2015.

Os resultados que Portugal atingiu nos últimos anos são bons para os portugueses, são bons para as

famílias e são bons para as empresas. E o que é bom para os portugueses, para as famílias e para as

empresas é bom para Portugal e também é bom para o PSD. Porque nós, no PSD, somos patriotas e

Páginas Relacionadas
Página 0003:
23 DE FEVEREIRO DE 2016 3 Relativamente à eleição para o Conselho Superior de Segur
Pág.Página 3
Página 0004:
I SÉRIE — NÚMERO 39 4 Risos e aplausos do PS. Pa
Pág.Página 4
Página 0005:
23 DE FEVEREIRO DE 2016 5 Sim, este é um Orçamento responsável,…
Pág.Página 5
Página 0006:
I SÉRIE — NÚMERO 39 6 Assumimos os compromissos necessários para meta
Pág.Página 6
Página 0007:
23 DE FEVEREIRO DE 2016 7 Aplausos do PS. A nossa prioridade foi a re
Pág.Página 7
Página 0011:
23 DE FEVEREIRO DE 2016 11 Se há algum consenso que devemos ter — já que est
Pág.Página 11
Página 0012:
I SÉRIE — NÚMERO 39 12 O Sr. Deputado tem de decidir: ou considera qu
Pág.Página 12
Página 0013:
23 DE FEVEREIRO DE 2016 13 Sr. Deputado, sei que tem glosado bastante o tema das er
Pág.Página 13
Página 0015:
23 DE FEVEREIRO DE 2016 15 deixaram-nos sob um procedimento de défices excessivos.
Pág.Página 15
Página 0016:
I SÉRIE — NÚMERO 39 16 Aplausos do PS. Com o que se com
Pág.Página 16
Página 0018:
I SÉRIE — NÚMERO 39 18 Pelo contrário, o Orçamento que agora debatemo
Pág.Página 18
Página 0019:
23 DE FEVEREIRO DE 2016 19 voltar ao mercado de trabalho e procurar reencontrar um
Pág.Página 19
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 39 22 sobretudo, aquele que estará em vigor em abril
Pág.Página 22
Página 0023:
23 DE FEVEREIRO DE 2016 23 É por isso que na escolha está, de facto, ideologia, na
Pág.Página 23
Página 0025:
23 DE FEVEREIRO DE 2016 25 Protestos do PSD. … afirmámos, entã
Pág.Página 25
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 39 26 Portugal. Por isso, a grande batalha desta Leg
Pág.Página 26
Página 0027:
23 DE FEVEREIRO DE 2016 27 tarde, dizem que, afinal, é um Orçamento de austeridade.
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 39 28 O Sr. Primeiro-Ministro: — Não é a mesma coisa
Pág.Página 28
Página 0029:
23 DE FEVEREIRO DE 2016 29 Aplausos do PS e do Deputado do PCP António Filipe.
Pág.Página 29
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 39 30 O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Sr.
Pág.Página 30
Página 0037:
23 DE FEVEREIRO DE 2016 37 Por isso, inclusivamente, já demos entrada de iniciativa
Pág.Página 37
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 39 38 Aplausos do PS. Esta diferença t
Pág.Página 38
Página 0039:
23 DE FEVEREIRO DE 2016 39 nem um jogo de mágica, são o resultado de um conjunto de
Pág.Página 39
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 39 40 Aplausos do PS e do BE. O Sr. Pr
Pág.Página 40
Página 0044:
I SÉRIE — NÚMERO 39 44 para que não voltássemos a passar por uma situ
Pág.Página 44
Página 0045:
23 DE FEVEREIRO DE 2016 45 O Sr. Primeiro-Ministro: — Esperam que haja um problema
Pág.Página 45
Página 0046:
I SÉRIE — NÚMERO 39 46 O Sr. Primeiro-Ministro: — … pelo crescimento
Pág.Página 46
Página 0052:
I SÉRIE — NÚMERO 39 52 ouvem lá fora e aqueles que nos ouvem cá dentr
Pág.Página 52
Página 0053:
23 DE FEVEREIRO DE 2016 53 orçamento de 2015 para 2016, o que significa um primeiro
Pág.Página 53