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24 DE FEVEREIRO DE 2018

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Estamos com 94% de utentes cobertos por médicos de família. Quando chegámos ao Governo, o valor era

de 88% quanto à cobertura de portugueses por médico de família! Enfim, a lista seria, de facto, imensa.

Sr.ª Deputada, conhecendo um pouco o seu pensamento — já nos conhecemos muito bem há muitos anos

—, eu antecipava que havia duas coisas que a Sr.ª Deputada me iria perguntar: uma, era se eu me sentia meio-

Ministro. Respondo-lhe que nunca me senti tão Ministro como me sinto hoje.

Aplausos do PS.

A segunda relaciona-se com aquela rabulazinha, muito comezinha, e que dá muito jeito, que é a de dizer que

sou uma espécie de Ministro diminuído, que o Ministro das Finanças é que manda nisto, que eu e ele temos

uma divergência… Ó Sr.ª Deputada, não vá por aí! É que não temos nenhuma divergência! Nunca houve

Governo tão coeso como o XXI Governo Constitucional!

Aplausos do PS.

Nunca houve um Governo tão coeso nessa matéria. E entre os 17 ministros e o Primeiro-Ministro existe uma

coesão muito elevada.

Finalmente, Sr.ª Deputada, quanto à questão dos 500 milhões e dos 1000 milhões, nós não congelámos

nada. A diferença é esta: quando o Governo anterior cessou funções, tinham sido subtraídos ao SNS 1000

milhões de euros — 1000 milhões! Sabe quanto é que já recuperámos nos três Orçamentos? Recuperámos 800

milhões!

A Sr.ª Deputada sabe qual é o valor do capital estatutário em curso? São 1000 milhões — 500 mais 500.

Esse capital não está congelado. Está a ser feito com a ACSS (Administração Central do Sistema de Saúde, IP)

e com o IGF (Instituto de Gestão Financeira) aquilo que tem de ser feito, que é a circularidade da dívida para a

categorizar e, em função da sua antiguidade, fazer com que, no segundo semestre, se atinjam os valores mais

baixos de pagamentos em atraso e de dívida.

Aplausos do PS.

Sr.ª Deputada Isabel Galriça Neto, termino com uma nota.

O Sr. Presidente: — Tem mesmo de terminar, Sr. Ministro. Atenção ao tempo.

O Sr. Ministro da Saúde: — Sr. Presidente, agradeço a sua tolerância, mas queria deixar uma nota.

Sr.ª Deputada Isabel Galriça Neto, o problema não é discutir as políticas de saúde hoje, aqui, porque nós já

percebemos que o que faz o CDS é ir à internet ver a agenda das associações sindicais e das ordens para

depois vir aqui fazer perguntas.

Aplausos do PS.

Protestos do Deputado do CDS-PP Nuno Magalhães.

O CDS não tem, de facto, um pensamento político próprio sobre a saúde. Mas o problema do CDS não é

esse. Sabe qual é, Sr.ª Deputada? O problema vai ser, daqui por um ano e meio, em outubro de 2019, a

comparação de quatro anos desta maioria com quatro anos da maioria anterior.

Aplausos do PS.

Protestos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Continua no uso da palavra a Sr.ª Deputada Isabel Galriça Neto.

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