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I SÉRIE — NÚMERO 117

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polícias, com olhos de medo — a cadelinha, não a Catarina! A Catarina, que é uma mulher do Norte, mais as pessoas da carruagem, disseram uns bons vernáculos e revoltaram-se, mas os polícias…

A Sr.ª Joana Lima (PS): — Os do Norte é que fazem isso?! O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — … e o revisor, zelosos, só ouvem, só cumprem a lei. O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, peço desculpa de interrompê-lo, é só um minuto, pois está muito

barulho na Sala. Será possível as pessoas deslocarem-se, em silêncio, para dentro ou para fora da Sala, e terem as

conversas que têm de ter num tom suficientemente baixo, para que o orador possa ser ouvido por aqueles que estão interessados em ouvi-lo, a começar por mim próprio?

Portanto, peço um pouco de silêncio e peço desculpa ao Sr. Deputado por isto. Faça o favor de continuar a sua intervenção.

O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Ora essa, Sr. Presidente, não tem a mínima culpa, muito lhe

agradeço manter a progressão normal dos trabalhos. Dizia eu que a Catarina, que é uma mulher do Norte, bem como as pessoas da carruagem, disseram,

reclamando, uns bons vernáculos, mas os polícias e o revisor, zelosos, só ouviram e cumpriram a lei. O rapaz e a cadelinha ficaram apeados e, naquele dia, todos os passageiros daquele comboio chegaram

atrasados a casa, depois de um dia de trabalho. A Catarina, mais tarde, escreveu: «Estou farta de chorar porque, realmente, estamos entregues à

bicharada. Será que as leis não deviam ter uma parte pedagógica e serem mais humanas para os donos dos animais e amigas destes?»

Neste momento, o orador exibiu duas fotografias. Sr. Presidente, Srs. Deputados, os polícias que estão nestas fotos são obrigados a cumprir as leis que

emanamos desta Câmara. A Fera, esta cadelinha, em baixo, está no meio deles, sem perceber nada. O comboio é o n.º 15747, das 18h05, de São Bento para Aveiro.

Aqui tivemos, Srs. Deputados, Sr. Presidente, o exemplo acabado do que acontece na vida dos portugueses comuns, à mercê de um Estado burocrático, um Estado burocrático, totalitário e socialista, que cria leis, regras, normas, taxas e impostos, com o único objetivo de arrecadar, tornando a vida dos cidadãos num inferno.

O Governo e o PS estão sempre a usar a bandeira dos animais e dizem que combatem o abandono animal, mas, na verdade, nada fazem para retirar obstáculos aos detentores dos animais: dificultam o transporte, não baixam os custos dos atos médico-veterinários, nem da alimentação, e continuam sem nomear os médicos veterinários municipais, etc., etc. E esta Câmara, Srs. Deputados, já chumbou mais de uma dezena de iniciativas do Grupo Parlamentar do Chega, todas elas neste âmbito.

Já nem falo das propostas do Orçamento do Estado, mas propusemos aqui iniciativas como a criação de equipas municipais de socorro animal, a redução da taxa de IVA (imposto sobre o valor acrescentado) para serviços médico-veterinários e alimentação, o aumento da proteção dos animais de companhia, reforçar os meios de combate ao abandono animal, etc.

Chega de um Estado burocrático, que só dá jeito aos tecnocratas socialistas do Largo do Rato e de Bruxelas. Chega!

Protestos do Deputado do PS Miguel Matos. O partido Chega, como partido conservador, estará sempre na defesa das pessoas, na promoção do bem-

estar animal e na defesa da conservação da natureza. Aplausos do CH.

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