O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

S4 ii SERIE.C — CE! — NUiIERO 2

A Sr.’ Jornalista, nurna parte do seu depoimento, na faseinicial, disse quo não pegava em easos do cidadãos vulgares.

Gostava do saber se considera urn eidadAo vulgar a!guëm que so dispOe e que, pela sua (onto, pagou 120 000contos a outro algum. pam a alteraçAo do urn decreto-lei?

o Sr. Presidente: — Tern pertinência. Faça favor doresponder.

A Sc? Helena Sanches Osório: — Não acho urn cidadAo vulgar; acho urn lorpa.

o Sr. Presidente: — Está respondido.Sr. Deputado, deseja colocar mais alguma pergunta?

o Sr. Miguel Macedo (PSD): — Mo, Sr. Presidente.o Sr. Presidente: — Srs. Deputados, tnt aqui urn pro

blema do processo.O Sr. Deputado Guithenne Silva estava ausente e, como

segui a lista de inscriçOes, verifiquei quo seria agora a vezdo Sr. Deputado Costa Andrade. Estou na divida se devodar-ihe a palavra, depois do Sr. Deputado Costa Andrade,ou recuperar a sua postura perdida.

o Sr. Deputado Costa Andrade permite quo dê a palavra do imediato ao Sr. Deputado Guilherme Silva?

o Sr. Costa Andrade (PSD): — Coin certeza, Sr. Prosidente.

o Sr. Presidente: — Sr. Deputado Guilbenne Silva, terna palaYra.

o Sr. Gullherme Silva (PSD): Sr. Presidente, aSr.’ Jornalista Helena Sanches OsOrio, a perguntas quo jáforam aqul anteriormente feitas, reieriu que a sua afirmaçAo poderia reportar-se a urna situaçäo localizada em qualquer pane do Globo, designadamente na China, e não necessariainente em Portugal.

Efecflvarnente, queria que a Sr? Jornalista precisassealguns aspectos quo permitissem delimitar urn pouco maisno espaço esta questào, já quo pela sun memOria tnt dificuldade em localizar no tempo.

Ota, este problema foi debatido na ielevisao, na sequência do uma intervenço do Sr. Coronet Costa Bras, que soreportava a sua experiëncia concreta em Portugal, ern quoreferia deterininadas situaçOes relativasnente as quais eramais difIcil, muitas vezes, detectar os casos concretos decorrupçAo e obter as provas necessárias ao seu encarninhamento judicial.

a pois, neste contexto português e desta vivênciacreta do Sr. Coronet Costa Bras, quo so segue a intervençäø cia Sr.’ Jornalisca Helena Sanches OsOrio, cuja experiencia de jomalista de investigaçflo, de reputacao equalidade desconhecidas, tarnbërn se reporta mais especificamente, ou ate exciusivainente, ao ârnbito português.

Por outro lade, ha uma referncia a urn decreto-lei, quoju1go quo 6 a forma, apenas utilizada em Portugal, pandesignar diplomas legislativos do Governo.

Além disso, ha urna referência a 120 000 contos, quopenso quo tambtm 6 a forma quo so expressa pan roleit pagarnentos em moeda corrente em Portugal.

Face a estes elementos e a este contexto, quero perguntar a Sr.’ Jomalista Helena Sanches Oscirio so, efectiva

monte, hA on nAo aqui urn conjunto do elementos que integram e militam no sentido de quo a histOria no so passa na China nern no Japâo, mas em Portugal, e quo con-fume e justifique at6 o porquè do uso destas expressOes,so, eventualmente, estava a pensar, corno terA fieado insinuado, na China e no em Portugal.

A outra questflo...

o Sr. Presidente: Sr. Deputado, já agora, talvez sejamats cOrnodo pan a Sr.’ Jornalista responder desde jpara nAo se perder, corno já tom acontecido.

o Sr. Guilherrne Silva (PSD): — Muito born, Sr. Prosidente,

o Sr. Presidente: —Tern a paiavra a Sr.’ Jomalista.A Sc? Helena Sanches Osório: — Srs. Deputados, 6

uma regra bAsica do jornalismo traduzir sempre quo possIvel as quantias — e näo esLou a ver-me na televislo afalar de un project de lol ou qualquer outra coisa emqualquer own lingua.

E evidente quo em Portugal fala-se português, fala-seem escudos e fala-se em decretos-leis, em leis ou diplo11185.

Era isto quo queria responder ao Sr. Deputado GuiIherme Silva.

o Sr. Presidente: — E uma resposta apenas indirecta,näo respondeu...

A Sr.’ Helena Sanches Osório: — E urna resposta técnica! 0 jomalista 6 obrigado...

o Sr. Presidente: —0 que a senhora estA a dizer 6seguinte: mesrno que a conversa tivesse sido sobre umatentativa do comipçäo em dcilares ou em marcos, o jornalista term, per sec acessIvel ao pdblico, algum interesse ernfazer o câinbio. Foi o que fez ou nao?

A Sc? Helena Sanches Osório: — NAo the digo,Sr. Presidente.

o Sr. Presidente: — Desculpar-me-á per ter completado a sua pergunta, Sr. Deputado Guilberme Silva. Queiracontinuar.

o Sr. Gullherme Silva (PSD): —0 Sr. Presidente jáfez parte da pergunta quo a resposta da Sr.’ Jornalistainsinuava, ou seja, o do saber se tinha feito o câmbio, soMo tinha falado ou per quo 6 quo Mo falou.

Os Pdrtugueses perceberAo quando so fala em 120 000dOlares, por exernplo, ou em 5 milbOes do dOlares, sofosse essa a moeda...

A Sr.’ Helena Sanches Osório: — Mas nAo sabemquanto 6 quo 6.

O Sr. Guilberme Silva (PSD): — Mas percebem perfeitarnente e também conhecem os câmbios.

A outra questAo quo quero colocar-1he 6 so, tendo tidoeste esforço, que, segundo a sua explicaçAo, 6 urn esforçono sentido de uma methor eompreensäo por pane doptiblicoque a ouvia, de se referir a decreto-lei e a 120 000contos e Mo a outra forma do quantificar uma moeda, queMo so localizarA no ámbito da moeda corrente em Portu