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29 HE ABRIL HE 1993 107

ate corno uma das razOes para a minba proposta de revisäo desra temAtica da existência da ADa Autoridade, queuma das causas seria ou nina dr,s causas estaria nas novasmodalidades que a corrupçäo tinha sofrido, aperfeiçoamentos tecnolOgicos no exerclcio do ado de corromper e sercorrompido. Born, isso normalmente estA associado a urnamethoria,... a urn certo nivel intetectual, a uma certa sofisticaçAo dos intervenientes, etc., que leva ainda a diiicultar mais a deteeçao, estando ern causa nesses casos,ainda por maioria de razào, valores bastante elevados...’;a Sr.’ Jornalista, ora depoente, disse: <>

Asslm, a minha pergunta 6 a seguinte: disse a Sr.’ Depoente saber da história de urna vIrgula nurn decreto-Ieique custou 120 000 contos contos a pessoa que pagou pamque essa virgula fosse pasta par urn ministro?

A Sr.’ Helena Sanches Osório: — Exactarnente.

o Sr. Presidente: — Depois, tendo cornentado que<, afirmouque essa era <

A Sr.’ Helena Sanche.s Osório: — Talvez tenha alguininteresse, depois, a graça da histOria... Mas vamos porpartes.

o Sr. Presidente: — ...mas estaremos segurarnente Interessaclos na histOria e, norneadainente, em saber seV. Ex.’ sabe — e se souber deve dizê-lo — que decreto-lei foi esse, qual a ministro que terá posto nina vIrgulanesse diploma a troco de 120 000 contos e, já agora, cornplernentarmente, em que data, poca ou Governo isso sepassou, sabendo de anternão que, a data desta entrevista,afirrnou que não lena provas, mas admitindo que possaagora tê-las. E este a convite de depoimento que Ihe faço;faça favor de dizer a que Ihe aprouver.

A Sr.’ Helena Sanches Osório: — Sr. Presidente, penso que terá af, textualmente, a fraseque eu disse na televisio?

0 Sr. Presidente: — Situ.

A Sr.’ Helena Sanches Osório: —.-- Está af a suafrente?

0 Sr. Presidente: — Sm.

A Sr.’ Helena Sanches Osório: — Penso que [ada agente terá essa frase a frente?

0 Sr. Presidente: — Toda a gente está instrulda cornesse documento.

A Sr.’ Helena Sanches Osório: — Se me 6 permitido.queria sO lazer urna pergunta.

A Sr.’ Helena Sanches Osório: — Na leituna atentadessa frase, onde 6 que se afirina que urn ministro tenharecebido 120 000 cantos?

o Sr. Presidente: — Vou responder-the, embora a menpapel nAo seja a de responder a perguntas dos depoentes,mas tenho muito gosto nisso.

A Sr.’ Helena Sanches Osório: — Eu sei, peço desculpa por fazer esta pergunta, mas penso que 6 importante.

O Sn. Presidente: — A minha interpretação 6 que on oprOprio ministro on alguérn terA recebido uma contrapartida de 120 000 cantos — porque V. Ex.’ diz ’. Ora,<> 6 uma expressäo que significa contrapartida pecuniária au..

A Sr.’ Helena Sanches Osório: — Pagarnento?

O Sr. Presidente: — Sirn, porque se trata de dinheiro:120 000 cantos, Pontanto, houve urn pagarnento. Nao estáafirrnado exactamente que fosse pago ao ministro, machouve urn pagarnento a alguém.

A Sr.’ Helena Sanches Osório: — Mas a Sr. Presidenteconcorda que 6 impontante saber se foi ou se nan foi aoministro?

O Sr. Presidente: — E impoitante saber tudo sobre isto.E V. Ex, diM, pela ordern de exposição que methor entender, aquilo que for verdade.

A Sr.’ Helena Sanches Osório: — Eu tenho para mirnque 6 importante saber se a frase afirma que urn ministrotenha recehido 120 000 cantos e que esse ponto fique assente pan podermos continuar a resto da conversa.

O Sr. Presidente: — Vou ler-Ihe o que V. Ex.’ disse enan von fazer interpretaçoes, porventura já me excedi nathterpretaçAo que faço, mas corno tenho de dirigir Os trabaihos 6-me legitimo fazer interpretaçOes. 0 que V. Ex.’disse foi a seguinte: <>

V. Ex.’ C que diM a que C que quis dizer corn isto,factual e intencionalrnente.

A Sr.’ Helena Sanches Osório: — Essa histOria, queconsidero urna histOria muito engraçada, C a histOria dealguCm que den 120 000 contos pan que urn ministropusesse urna vIrgula — e 0 tenmo > C evidenternente uma forma de expressáo coloquial que tereiutilizado —, para que introduzisse urna modificaçAo numdecreto-lei. Mas nan digo, porque nan sei — e digo: iiãotenho provas, nern o norne do rninistro, nern a norne dodecreto-lel, nem digo que a ministro recebeu, nem digoque a ministro entrepôs wan vIrgula. Porque nan estA a!dito em lado nenhurn que a ministro pOs urna vIrgula een gostava que isso fosse tide em coma.

0 Sr. Presidente: — Tudo a que V. Ex.’ disser vai sete estA a ser tido em conta e eu entendi, corn a interpretação que as palavras atheias perrnitem, a que V. Ex.’ dis0 Sr. Presidente: — Faça favor.