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0017 | II Série A - Número 011S1 | 23 de Novembro de 2004

 

A experiência passada da economia portuguesa mostra que a taxa de desemprego só começa a recuperar entre 5 a 6 trimestres após o ponto de viragem. O comportamento recente da taxa de desemprego tem evidenciado o habitual desfasamento em relação à evolução da actividade económica. Com efeito, depois de ter subido para 6,3% no conjunto do ano de 2003, no 1.º semestre de 2004, apesar da recuperação da actividade económica e do claro abrandamento do desemprego, a taxa de desemprego situou-se em 6,4%.

Gráfico 1.2.5
Taxa de Desemprego
(%)

Fonte: INE, Inquérito ao Emprego.

A taxa de emprego global situou-se nos 67,9% no 2.º trimestre de 2004, valor acima da meta estabelecida pela Cimeira de Estocolmo para 2005 (67%). Também as taxas de emprego das mulheres e da população dos 55 aos 64 anos continuam superiores às metas estabelecidas, respectivamente, pelas Cimeiras de Lisboa e de Estocolmo para 2010.
O crescimento do emprego observado no 1.º semestre de 2004 (0,1%, em valores homólogos), foi induzido pelo emprego masculino (0,4%), já que o feminino se reduziu ligeiramente, e pelo emprego dos adultos de 25 a 54 anos (2%). Os jovens continuaram a ser o grupo mais penalizado no mercado de emprego (-8,7%).
O emprego por conta de outrem cresceu de 1,2% entre o 1.º semestre de 2003 e o de 2004, resultante de um aumento dos contratos permanentes (2,1%) e de uma quebra da mesma ordem dos contratos não permanentes, enquanto o emprego por conta própria diminuiu de 2,8% Foi, somente, o sector dos Serviços a contribuir positivamente para o crescimento do emprego no período analisado (4%).
A população empregada com habilitações de nível secundário e superior voltou a aumentar no 1.º semestre de 2004 relativamente ao período homólogo, enquanto o emprego dos indivíduos com habilitações inferiores ao 3.º ciclo se reduziu. Ao nível das qualificações verifica-se a mesma tendência, diminuindo o emprego da população com "baixas qualificações" e aumentando