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0018 | II Série A - Número 011S1 | 23 de Novembro de 2004

 

o de "qualificações mais elevadas" A maior quebra do emprego foi observada para os Não Qualificados (-5,1%) e o maior aumento relativo nos Quadros Superiores (- 11,7%).
Ainda segundo o Inquérito ao Emprego do INE, no 1.º semestre de 2004, encontravam-se desempregadas 347,3 mil pessoas, sendo 52,9% mulheres. O nível de desemprego apresentou uma ligeira subida face ao semestre anterior (0,5%) e um aumento face ao homólogo (2,4%). O desemprego de longa duração (12 e - meses) e o de muita longa duração (25 e - meses) aumentaram ao longo de 2003 e no 1.º semestre de 2004, verificando-se variações homólogas de, respectivamente, 28,9% e de 34,8%. Assim, em termos globais, o peso do desemprego de longa duração sobre o desemprego total registou um novo aumento.
A informação disponibilizada pelo IEFP, vem confirmar a do Inquérito ao Emprego (IE), mostrando que após um período de tendência de decréscimo do desemprego, os últimos semestres foram marcados por um aumento progressivo, ainda que em desaceleração especialmente desde o último trimestre de 2003. Os pedidos de emprego de desempregados registados no 2.º trimestre de 2004, em Portugal, ascenderam a 444,7 milhares, tendo, no entanto, diminuído 5,6% relativamente ao trimestre anterior, o que se traduz em cerca de menos 26,4 mil pedidos de emprego.
O desemprego feminino representava 56,3% da população desempregada no 2.º trimestre de 2004 contra 56,6% no trimestre homólogo. O desemprego juvenil apresentou um decréscimo de 15,5% face ao trimestre anterior. Os desempregados de longa duração revelaram a maior subida, traduzindo-se num aumento do seu peso no desemprego total. Nota-se, ainda, que as ofertas de emprego observadas ao longo do 2.º trimestre de 2004 apresentaram uma redução 1,6% e as colocações uma redução de 1,5%, em termos homólogos.

1.2.4 Salários e Produtividade

Em 2003, no quadro de quebra da actividade económica e de condições menos favoráveis do mercado de trabalho, intensificou-se o processo de moderação salarial. A informação disponível para 2004 sugere a continuação do crescimento moderado dos salários nominais.

Quadro 1.2.4
Custos Salariais e do Trabalho
(Taxas de variação, em %)

A moderação salarial permitiu que em 2003 as taxas de variação dos salários reais e da produtividade fossem sensivelmente semelhantes, estimando-se que em 2004, contrariamente ao verificado em anos anteriores, a produtividade do trabalho registe uma taxa de crescimento superior à dos salários reais.

Gráfico 1.2.6
Salários e Produtividade
(Taxas de variação, em %)