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0023 | II Série A - Número 011S1 | 23 de Novembro de 2004

 

Também a taxa de rendibilidade das obrigações do tesouro a 10 anos começou por diminuir até Março de 2004, aumentou no 2.º trimestre, e veio a iniciar um novo movimento de subida a partir de então. Deste modo, no final de Agosto a referida taxa tinha diminuído cerca de 24 p.b. face ao valor verificado no final de 2003 (situando-se no final de Agosto em 4,13%).

Gráfico 1.2.13
Obrigações do Tesouro (a 10 anos)

Fonte: IGCP e BCE.

No 1.º semestre de 2004, a taxa de crescimento homólogo do agregado M3 desceu 0,9 p.p. para 2,5% (3,4% no final de 2003). O reduzido nível das taxas de juro influenciou o comportamento dos agregados monetários e de crédito. Com efeito, o baixo custo de oportunidade de deter moeda terá contribuído para a manutenção de elevadas taxas de crescimento do agregado monetário M3, nomeadamente nas suas componentes mais líquidas.

Quadro 1.2.7
Agregados Monetários
(Taxas de variação homóloga em %, fim do período)

Paralelamente, os níveis baixos das taxas de juro, tanto nominais como reais, terão contribuído para a manutenção de um crescimento sustentado do crédito ao sector privado no 1.º semestre de 2004, o qual chegou a evidenciar inclusivamente, no 1.º trimestre, uma aceleração. A evolução do crédito ao sector privado reflectiu, em larga medida, a evolução dos empréstimos às famílias, designadamente dos empréstimos para aquisição de habitação, cuja taxa de variação homóloga aumentou para 3,7% no 2.º trimestre de 2004 (3% no 1.º trimestre de 2004). Por seu turno, os empréstimos às sociedades não financeiras abrandaram para cerca de 3,9% no 2.º trimestre de 2004, após terem acelerado no 1.º trimestre do ano.

Quadro 1.2.8
Agregados de Crédito Bancário