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16 | II Série A - Número: 012S2 | 16 de Outubro de 2004

Gráfico 1.2.1. Capacidade/Necessidade de Financiamento (Em % do PIB) -10
-8
-6
-4
-2
0
2
4
6
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Total da Economia Particulares Empresas Administrações Públicas Fonte: Banco de Portugal.

Em 2004, o consumo privado deverá registar um aumento de 1,8% (-0,5% em 2003). Esta recuperação está em linha com a melhoria da situação do mercado de trabalho e o aumento esperado do rendimento disponível; com as expectativas gradualmente menos pessimistas dos consumidores, em particular em relação à evolução do desemprego; com a manutenção de baixas taxas de juro e com o abrandamento do crescimento dos preços. No entanto, os elevados níveis de endividamento acumulados pelas famílias deverá ainda condicionar o crescimento das despesas das famílias em bens de consumo (Gráfico 1.2.2).
No 1º semestre, o consumo privado evidenciou uma forte recuperação, registando um crescimento de 2,2%, em termos homólogos (0,3% no 2º semestre de 2003). O conjunto dos indicadores mais recentes, disponíveis para este agregado, continua a apresentar uma evolução favorável, sugerindo que o consumo privado deverá continuar a crescer, ainda que a um ritmo mais moderado.
Gráfico 1.2.2. Crédito Bancário* e Endividamento das Famílias 7
12
17
22
27
32
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
30
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Empréstimos (taxa de variação, %, escala da esq.)
Endividamento (% do Rendimento Disponível) Fontes: Banco de Portugal. *A partir de 2000: os empréstimos bancários são ajustados de operações de titularização, corrigidos de reclassificações e de abatimentos ao activo.

Como é corrente nas fases de retoma, o investimento, em 2004, deverá crescer a uma taxa superior à do PIB, invertendo a tendência decrescente registada nos dois anos anteriores.
O dinamismo da procura externa, o aumento gradual dos indicadores de confiança na generalidade dos sectores de actividade e a manutenção de condições monetárias favoráveis deverão impulsionar o investimento empresarial. Os dados disponíveis para o 1º semestre apontam já nesse sentido, tendo-se registado um crescimento positivo da FBCF em 1,6% (6,8% no 2º semestre de 2003).