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25 | II Série A - Número: 012S2 | 16 de Outubro de 2004

Também a taxa de rendibilidade das obrigações do tesouro a 10 anos começou por diminuir até Março de 2004, aumentou no 2º trimestre, e veio a iniciar um novo movimento de subida a partir de então. Deste modo, no final de Agosto a referida taxa tinha diminuído cerca de 24 p.b. face ao valor verificado no final de 2003 (situando-se no final de Agosto em 4,13%).
Gráfico 1.2.13. Obrigações do Tesouro (a 10 anos) -1
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Dif. (esc. dir.) Portugal Área do Euro
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m pontos base Fonte: IGCP e BCE.

No 1º semestre de 2004, a taxa de crescimento homólogo do agregado M3 desceu 0,9 p.p. para 2,5% (3,4% no final de 2003). O reduzido nível das taxas de juro influenciou o comportamento dos agregados monetários e de crédito. Com efeito, o baixo custo de oportunidade de deter moeda terá contribuído para a manutenção de elevadas taxas de crescimento do agregado monetário M3, nomeadamente nas suas componentes mais líquidas. Quadro 1.2.7. Agregados Monetários (Taxas de variação homóloga em %, fim do período) I TR03 II TR03 III TR03 IV TR03 I TR04 II TR04
M1 (excl. circulação monetária) 5,9 2,7 3,6 6,3 2,6 3,2
M2 (excl. circulação monetária) -1,7 -2,0 -0,1 3,4 2,7 2,3 do qual: outros depósitos e equiparados até dois anos -5,9 -4,7 -2,3 1,5 2,7 1,6
M3 (excl. circulação monetária) -1,9 -1,9 -0,1 3,4 2,8 2,5 do qual: títulos excepto capital até dois anos 18,8 23,8 11,4 14,9 16,8 40,2 Fonte: Banco de Portugal.

Paralelamente, os níveis baixos das taxas de juro, tanto nominais como reais, terão contribuído para a manutenção de um crescimento sustentado do crédito ao sector privado no 1º semestre de 2004, o qual chegou a evidenciar inclusivamente, no 1º trimestre, uma aceleração. A evolução do crédito ao sector privado reflectiu, em larga medida, a evolução dos empréstimos às famílias, designadamente dos empréstimos para aquisição de habitação, cuja taxa de variação homóloga aumentou para 3,7% no 2º trimestre de 2004 (3% no 1º trimestre de 2004). Por seu turno, os empréstimos às sociedades não financeiras abrandaram para cerca de 3,9% no 2º trimestre de 2004, após terem acelerado no 1º trimestre do ano.