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0025 | II Série A - Número 021 | 04 de Dezembro de 2004

 

1217 - D. Afonso II confirma o foral de Trancoso, dado por D. Afonso Henriques em ano não preciso.
1270 - D. Afonso III cede por 600 libras anuais os seus direitos em Trancoso.
1282 - Casa nesta Vila o Rei D. Dinis com a princesa D. Isabel de Aragão, mais tarde, Rainha Santa, a quem o régio marido doa o senhorio desses domínios.
1297 - D. Dinis visita uma vez mais Trancoso, para assistir às obras de ampliação da muralha da vila e da reconstrução do castelo.
1306 - O mesmo soberano concede a Trancoso o direito de mudança da sua feira franca, instituída por seu pai, D. Afonso III, para a periodicidade mensal, em vez de anual e com a duração de três dias.
1364 - Os judeus de Trancoso apresentam queixa a D. Pedro I sobre as arbitrariedades cometidas contra eles pelos cavaleiros que a visitavam, aboletando-se nas suas casa sem pagar. Nesse tempo, o aluguer de casas, durante a feira, rendia tanto como no ano inteiro.
1385 - A 29 de Maio, trava-se a Batalha de S. Marcos (Trancoso), entre as forças portuguesas e castelhanas. As primeiras eram constituídas por elementos de Trancoso, Celorico da Beira, Linhares, e Ferreira de Aves, sob o comando do Alcaide Gonçalo Vasques Coutinho. A vitória coube aos nossos guerreiros e tornou-se um sério aviso a D. João I de Castela, pretendente ao trono de Portugal.
1391 - D. João I, por carta régia de 12 de Janeiro, confirma os foros, privilégios e liberdades de Trancoso.
1441 - O Regente D. Pedro encarrega D. Fernando Vasques Coutinho, seu alcaide-mor, de importantes obras no castelo de Trancoso.
1496 - Data mais provável do nascimento do profeta-sapateiro, Gonçalo Anes Bandarra, autor das famosas "Trovas", que correram o mundo.
1510 - A 1 de Junho, D. Manuel concede Foral Novo a Trancoso.
1530 - O infante D. Fernando, filho de D. João III, por casamento de D. Guiomar Coutinho, herdeira dos senhorios de Trancoso, é designado Alcaide desta Vila.
1534 - Por morte do infante, Trancoso passa para os bens da coroa.
1543 - Os judeus de Trancoso sofrem grande perseguição, depois de terem ampliado a sua comunidade, com a vinda, no ano de 1481, de numerosos refugiados de Castela, expulsos pelos reis católicos.
1546 - D. João de Mascarenhas é nomeado Alcaide de Trancoso.
1550 - Nasce em Trancoso o jesuíta João de Lucena, autor de uma obra sobre a vida de S. Francisco Xavier.
1550 - Presume-se que também tenha sido o ano de nascimento de Gonçalo Fernandes Trancoso, o célebre contista português.
1556 - Ano provável da morte de Gonçalo Anes "Bandarra"", o famoso sapateiro-profeta, que tem o seu túmulo na Igreja de S. Pedro, desta Vila. Neste mesmo ano começa a construção da Fonte Nova, monumento de grande beleza, ainda hoje muito bem conservado.
1640 - Há na vila grandes festejos pela restauração da Independência de Portugal e, a partir de então, as gentes de Trancoso participam activamente nas lutas contra os castelhanos, que não aceitam esse facto e desencadeiam uma guerra extensa, só concluída no reinado de D. Pedro II.
1704 - Trancoso toma igualmente parte activa na guerra da sucessão e o exército do Marquês das Minas vem abastecer-se à vila.
1768 - A Inquisição proíbe as Trovas do Bandarra e manda picar a inscrição do se túmulo.
1808 - Tropas francesas, que invadiram Portugal, chegam a Trancoso, sendo expulsas mais tarde.
1810 - O General Beresford, comandante dos exércitos anglo-portugueses que combatem os invasores franceses, sob a chefia de Massena, general de Napoleão Bonaparte, estabelece um quartel-general em Trancoso, cujo edifício ainda hoje existe. Aquele oficial inglês foi, depois, agraciado com o título de Conde de Trancoso.
1820 - A maioria da população de Trancoso adere à Revolução Liberal.
1838 - É extinto o Convento de Santo António, dos Frades Franciscanos.
1842 - A Câmara Municipal de Trancoso jura a Carta Constitucional.
1850 - É construído, no interior do Castelo, o Teatro de Santa Bárbara, demolido nos anos quarenta deste século.
1861 - Aparece o primeiro jornal de Trancoso - "O Magriço".
1917 - Conclusão das obras dos actuais Paços do Concelho.
1918 - A epidemia conhecida pela "pneumónica" atinge duramente Trancoso.