O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

42 | II Série A - Número: 055 | 16 de Março de 2007

Capítulo III Distribuição de serviços de programas televisivos

Artigo 25.º Operadores de distribuição

1 — Os operadores de distribuição devem, na ordenação e apresentação da respectiva oferta televisiva, atribuir prioridade, sucessivamente, aos serviços de programas televisivos de expressão originária portuguesa de conteúdo generalista, de informação geral e de carácter científico, educativo ou cultural, tendo em conta o seu âmbito de cobertura e as condições de acesso praticadas.
2 — Os operadores de redes de comunicações electrónicas utilizadas para a actividade de televisão ficam obrigados, mediante decisão da Entidade Reguladora Nacional das Comunicações emitida de acordo com o disposto nos n.os 1 e 2 do artigo 43.º da Lei n.º 5/2004, de 10 de Fevereiro, ao transporte dos serviços de programas televisivos a especificar pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social nos termos da alínea s) do n.º 3 do artigo 24.º da Lei n.º 53/2005, de 8 de Novembro.
3 — Para efeitos do disposto no número anterior, os operadores de televisão responsáveis pela organização dos serviços de programas televisivos nele referidos ficam obrigados a proceder à entrega do respectivo sinal.
4 — A Entidade Reguladora Nacional das Comunicações pode, nos termos previstos no n.º 3 do artigo 43.º da Lei n.º 5/2004, de 10 de Fevereiro, determinar uma remuneração adequada como contrapartida das obrigações de transporte impostas.
5 — A Entidade Reguladora para a Comunicação Social pode determinar, de modo proporcionado, transparente e não discriminatório, uma remuneração adequada como contrapartida das obrigações de entrega impostas nos termos do n.º 3.
6 — Os operadores de redes de comunicações electrónicas que comportem a emissão de serviços de programas televisivos e os operadores de distribuição devem disponibilizar capacidade de rede e de distribuição para serviços de programas televisivos regionais e locais, assim como para a difusão de actividades de âmbito educativo ou cultural, atendendo às características da composição da oferta e às condições técnicas e de mercado em cada momento verificadas pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social no âmbito dos processos de autorização a que haja lugar, ouvidas, sempre que entenda necessário, a Autoridade da Concorrência ou a Autoridade Reguladora Nacional das Comunicações.
7 — As alterações à composição da oferta dos serviços de programas televisivos distribuídos ou às respectivas condições de acesso devem ter em conta as obrigações de diversificação e de pluralismo e o respeito pelos direitos dos consumidores.
8 — Independentemente do disposto no número anterior, devem ser comunicadas ao consumidor, com 30 dias de antecedência, quaisquer alterações das condições contratadas.
9 — As comunicações referidas no número anterior devem ser acompanhadas da menção da faculdade de resolução do contrato sempre que respeitem a alterações da composição ou do preço da oferta dos serviços de programas televisivos distribuídos.
10 — A Entidade Reguladora para a Comunicação Social pode, nos termos dos respectivos estatutos, adoptar decisões que assegurem o cumprimento das disposições do presente artigo.

Capítulo IV Programação e informação

Secção I Liberdade de programação e de informação

Artigo 26.º Autonomia dos operadores

1 — A liberdade de expressão do pensamento através da televisão integra o direito fundamental dos cidadãos a uma informação livre e pluralista, essencial à democracia e ao desenvolvimento social e económico do País.
2 — Salvo os casos previstos na presente lei, o exercício da actividade de televisão assenta na liberdade de programação, não podendo a Administração Pública ou qualquer órgão de soberania, com excepção dos tribunais, impedir, condicionar ou impor a difusão de quaisquer programas.

Artigo 27.º Limites à liberdade de programação

1 — A programação televisiva deve respeitar a dignidade da pessoa humana e os direitos, liberdades e garantias fundamentais.

Páginas Relacionadas
Página 0005:
5 | II Série A - Número: 055 | 16 de Março de 2007 PROJECTO DE LEI N.º 237/X (ALTERA O CÓDI
Pág.Página 5
Página 0006:
6 | II Série A - Número: 055 | 16 de Março de 2007 Pela sua relevância, destacam-se as segu
Pág.Página 6
Página 0007:
7 | II Série A - Número: 055 | 16 de Março de 2007 Escutas: t) O regime de intercepçã
Pág.Página 7
Página 0008:
8 | II Série A - Número: 055 | 16 de Março de 2007 kk) Para clarificar o regime de interven
Pág.Página 8
Página 0009:
9 | II Série A - Número: 055 | 16 de Março de 2007 Recursos: bbb) Para restringir o r
Pág.Página 9
Página 0010:
10 | II Série A - Número: 055 | 16 de Março de 2007 Conforme se refere na respectiva exposi
Pág.Página 10
Página 0011:
11 | II Série A - Número: 055 | 16 de Março de 2007 — Reforço do controlo do juiz relativam
Pág.Página 11
Página 0012:
12 | II Série A - Número: 055 | 16 de Março de 2007 Por último, o projecto de lei do PSD ad
Pág.Página 12
Página 0013:
13 | II Série A - Número: 055 | 16 de Março de 2007 menores, assim se permitindo a intercep
Pág.Página 13
Página 0014:
14 | II Série A - Número: 055 | 16 de Março de 2007 O escopo essencial das alterações propo
Pág.Página 14
Página 0015:
15 | II Série A - Número: 055 | 16 de Março de 2007 — A sujeição da medida de coacção de ob
Pág.Página 15
Página 0016:
16 | II Série A - Número: 055 | 16 de Março de 2007 4 — Enquadramento constitucional
Pág.Página 16
Página 0017:
17 | II Série A - Número: 055 | 16 de Março de 2007 Na IX Legislatura: — Projecto de lei n.
Pág.Página 17
Página 0018:
18 | II Série A - Número: 055 | 16 de Março de 2007 Face ao exposto a Comissão de Assuntos
Pág.Página 18