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4 | II Série A - Número: 126 | 4 de Julho de 2008

gramas operacionais e estabelece a estrutura orgânica relativa ao exercício das funções de monitorização, de auditoria e controlo, de certificação, de gestão, de aconselhamento estratégico, de acompanhamento e de avaliação, nos termos dos regulamentos comunitários relevantes, designadamente o Regulamento (CE) n.º 1083/2006, do Conselho, de 11 de Julho. Subsidiariamente, este decreto-lei aplica-se aos programas operacionais de cooperação territorial europeia, tendo em conta a prevalência do princípio de acordo entre os Estados-membros que a integram e a Comunidade Europeia.
A Política Económica em 2007 e a Evolução da Economia Portuguesa EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO ECONÓMICA EM 2007 Enquadramento Internacional Em 2007, pelo quinto ano consecutivo, a economia mundial manteve um forte crescimento tendo o PIB mundial registado um crescimento de 4,6 por cento em termos reais (4,9 por cento em 2006). As maiores economias emergentes e em desenvolvimento (China, Índia e Rússia) continuaram dinâmicas, enquanto a economia dos EUA apresentou uma desaceleração significativa e, tanto a União Europeia como o Japão apresentaram um ligeiro abrandamento.
A crise do mercado hipotecário no segmento residencial (subprime) nos EUA, no segundo semestre do ano, contribuiu para o aumento da turbulência dos mercados financeiros mundiais, levando ao aumento da volatilidade dos mercados obrigacionistas e accionistas a qual culminou na crise de liquidez nos mercados monetários interbancários. Outro facto que marcou o ano relacionou-se com a subida significativa dos preços das matérias-primas nos mercados internacionais, em particular do petróleo e das matérias-primas alimentares, os quais são, em parte, justificados, pela forte procura proveniente das economias emergentes (Gráfico 1).
Alguns dos desequilíbrios macroeconómicos globais atenuaram-se ligeiramente em 2007. O défice da balança corrente dos EUA diminuiu, influenciado pelo crescimento robusto das exportações favorecido pela depreciação do dólar, enquanto o excedente dos países produtores de petróleo e das economias em desenvolvimento e emergentes da Ásia reduziu-se, reflectindo a aceleração da procura interna. Nestas economias, a taxa de inflação apresentou uma subida significativa, para 6,4 por cento em 2007 (5,4 por cento em 2006), enquanto a taxa de inflação das economias avançadas foi de 2,2 por cento no conjunto do ano, mantendo-se praticamente inalterada face ao ano precedente, apesar de se ter assistido a uma aceleração dos preços na parte final do ano, em virtude do aumento dos preços de produtos energéticos e alimentares. As taxas de juro de curto prazo apresentaram uma tendência ascendente, ao longo do ano, na área do euro, enquanto nos EUA, a tendência foi de redução, a partir de Setembro, com o objectivo de atenuar o enfraquecimento da economia. Durante o ano de 2007 o euro continuou a apreciar-se face ao dólar e ao iene.