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52 | II Série A - Número: 032S2 | 19 de Novembro de 2014

económico marcado pela recuperação gradual da atividade, a par da melhoria das condições do mercado de trabalho e do ajustamento das contas externas.
É de salientar que os indicadores quantitativos apresentados respeitantes às Contas Nacionais encontram-se de acordo com o novo Sistema Europeu de Contas (SEC 2010) e com a atualização do ano base de compilação das contas (2011).

Procura Os dados mais recentes divulgados pelo INE apontam para um crescimento económico de 0,9% em termos homólogos no primeiro semestre de 2014 (1% e 0,9%, no 1.º e 2.º trimestres respetivamente), após a quebra de 1,4% da atividade económica verificada no ano de 2013. Esta evolução é explicada por um comportamento positivo da procura interna, cujo contributo médio de 2,6 p.p. compensou o contributo negativo da procura externa líquida, situado em -1,6 p.p.. Considerando a evolução em cadeia, o PIB registou um crescimento de 0,3% no 2.º trimestre, após uma contração de 0,4% nos primeiros três meses do ano.
Quadro I.2.2. Despesa Nacional

Fonte: INE, Contas Nacionais Trimestrais 2.º trimestre de 2014.
De facto, o 1.º semestre foi marcado por uma aceleração do crescimento do consumo privado, com uma taxa de variação anual média de 1,9%, explicado por um aumento do consumo de bens duradouros e de bens correntes em 15,2% e 1% respetivamente (-4% e -3% em igual período do ano anterior). Também o investimento (FBCF) demonstrou ter recuperado algum dinamismo, com um crescimento médio de 1,6% (-10,6% nos primeiros seis meses de 2013), alicerçado num aumento das componentes de equipamento de transporte e de outras máquinas e equipamentos em 19% e 14,1%, respetivamente, conjugado com uma menor queda do investimento em construção (-5,3% face à redução de 18,7% entre janeiro e junho de 2013).
Juntamente com o volume de variação de existências registado, a evolução da procura interna conduziu a uma aceleração das importações de bens e serviços, tendo-se observado um crescimento médio superior ao das exportações de bens e de serviços (7,1% e 2,7%, respetivamente), refletido num contributo negativo da procura externa líquida.
I II III IV I II
PIB e Componentes da Despesa (Taxa de crescimento homólogo real, %)
PIB -3,3 -1,4 -3,8 -2,1 -1,0 1,6 1,0 0,9
Consumo Privado -5,2 -1,4 -4,0 -2,0 -0,8 1,3 2,1 1,7
Consumo Público -4,3 -1,9 -3,0 -2,8 -1,9 0,0 0,0 0,2
Investimento (FBCF) -15,0 -6,3 -14,5 -6,8 -3,5 0,6 0,5 2,6
Exportações de Bens e Serviços 3,1 6,4 2,5 7,1 7,4 8,8 3,1 2,3
Importações de Bens e Serviços -6,6 3,6 -3,6 5,7 6,7 6,0 9,3 4,8
Contributos para o crescimento do PIB (pontos percentuais)
Procura Interna -6,9 -2,4 -6,1 -2,6 -1,2 0,5 3,3 1,9
do qual: Variação de Existências 0,1 0,0 -0,4 0,3 0,3 -0,4 1,8 0,3
Procura Externa Líquida 3,6 1,0 2,2 0,5 0,2 1,0 -2,3 -1,0
Evolução dos Preços
Deflator do PIB -0,4 2,3 1,6 2,3 2,9 2,4 2,1 1,1
IPC 2,8 0,3 0,2 0,6 0,3 -0,1 -0,1 -0,3
Evolução do Mercado de Trabalho
Emprego -4,1 -2,9 -5,3 -4,2 -2,4 0,5 1,5 1,6
Taxa de Desemprego (%) 15,5 16,2 17,5 16,4 15,5 15,3 15,1 13,9
Saldo das Balanças Corrente e de Capital (em % do PIB)
Capacidade/Necessidade líquida de financiamento face ao exterior -0,6 1,3 -0,9 0,5 2,6 2,7 -0,3 1,2
- Saldo da Balança Corrente -2,6 -0,3 -2,1 -0,9 1,2 0,6 -1,6 -0,2 da qual Saldo da Balança de Bens e Serviços -0,7 1,0 -0,3 1,6 2,7 -0,1 -1,3 1,1
- Saldo da Balança de Capital 2,0 1,5 1,2 1,5 1,4 2,1 1,3 1,4 2012 2013 2013 2014
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