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2 DE NOVEMBRO DE 2017

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Para 2018 é esperado um crescimento do PIB de 2,2%, desacelerando por via de um menor contributo da

procura interna, enquanto a procura externa líquida deverá apresentar um contributo nulo, o consumo privado

continuará a aumentar, o investimento (FBCF) manter-se-á como a componente mais dinâmica da procura

interna, refletindo o dinamismo do investimento empresarial e do investimento público. A inflação medida pelo

Índice de Preços no Consumidor (IPC) deverá fixar-se nos 1,4% em 2018, mais 0,2 p.p. do que em 2017.

No quadro dos compromissos assumidos no Plano de Estabilidade e no Plano Nacional de Reformas 2017-

2021 este orçamento assume-se alinhado com estes com vista à superação dos bloqueios estruturais

identificados na economia nacional.

Perspetiva-se uma progressiva melhoria dos desequilíbrios macroeconómicos quer internos, quer externos,

da economia portuguesa.

As perspetivas macroeconómicas e orçamentais agora apresentadas encontram-se em linha com as mais

recentes projeções de outras instituições relativamente à economia portuguesa. Todas as entidades anteveem

um crescimento económico em 2018 face ao alcançado em 2017.

A generalidade das Instituições corrobora o firme compromisso de o Governo prosseguir, em 2018, a redução

sustentada do défice público. Em relação à dívida pública, todas as entidades preveem a sua redução em

percentagem do PIB, com o FMI a apresentar a previsão mais otimista, quer para 2017 quer para 2018.

Há que ter em conta os riscos e como refere o relatório do Orçamento do estado para 2018: “As projeções

para a economia mundial estão rodeadas de incerteza, associadas sobretudo:

 À maior dificuldade em prever o impacto das medidas de política económica dos EUA, essencialmente

nos domínios orçamental, regulação do sistema financeiro e implementação de políticas protecionistas, as quais

originam a redução de fluxos comerciais e da própria circulação de pessoas;

 Às alterações no plano económico, político e institucional da União Europeia, decorrente da saída do

Reino Unido da UE (Brexit);

 Ao recente aumento das tensões geopolíticas em torno da Coreia do Norte, os países vizinhos e os EUA

com repercussões nos mercados financeiros internacionais; assim como ao prosseguimento das tensões