O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-A — NÚMERO 155 52

 uma nova cultura nos serviços da administração pública, mais pró-ativa e focada na obtenção de

resultados e na resolução de problemas;

 processos de governança ascendentes (bottom-up), que partam da identificação das necessidades locais

e regionais e do papel que os diversos atores devem desempenhar, tendo em vista aprofundar ou complementar

as políticas nacionais ou europeias;

 a diversidade de soluções, em função dos problemas a abordar, das características dos stakeholders e

dos contextos de desenvolvimento;

 o empoderamento de um maior número de indivíduos ou de recursos humanos institucionais capazes de

dinamizar e liderar processos de governança territorial, de tomar iniciativas e desencadear processos

inovadores, rentabilizando as respetivas redes de contatos e os conhecimentos e competências adquiridas;

 a capacidade administrativa, técnica e financeira para gerir os processos de tomada de decisão.

Para tal, será essencial dinamizar novas plataformas de colaboração capazes de sustentar e facilitar

os novos processos de desenvolvimento envolvendo uma maior diversidade de agentes. Destacamos,

entre outros, a criação de estratégias territoriais partilhadas, processos de governança colaborativa,

comunicação orientada para o envolvimento de diferentes públicos, adoção de processos de aprendizagem

institucional contínua, maiores níveis de responsabilização institucional (accountability) e modelos de oferta de

serviços alternativos (multifunções e público-privados, entre outros).

As novas tecnologias podem contribuir também para aumentar a participação, fomentando modelos

de governação mais transparentes e eficientes (smart government) através da redução da burocracia e da

criação de novas oportunidades de auscultação e de colaboração entre agentes de diferentes esferas. A

utilização das tecnologias digitais facilitará assim a participação e possibilitará a colaboração à distância,

contribuindo para o desenvolvimento de novas formas de criação de valor e riqueza.

5.2. Promover redes colaborativas de base territorial

Dimensão da base institucional e Índice europeu de qualidade

associações de base territorial (2018) governamental (2017)

Fonte: Comissão Europeia (2017), «A Minha Região, Fonte dos dados: CEGOT.UP. A minha Europa, O Nosso Futuro: Sétimo relatório sobre a coesão económica, social e territorial».