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14 DE JUNHO DE 2019

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A comunidade científica é unânime em reconhecer que a intensificação das monoculturas é um fator que

condiciona a biodiversidade dos habitats, passando estas áreas a serem ocupadas por espécies menos

exigentes, com perda das espécies de maior valor conservacionista. Uma análise ainda que ligeira dos

diferentes estudos de impacte ambiental que vão sendo produzidos no país é disso testemunho, sendo

frequente afirmar-se que as áreas ocupadas por monoculturas em regime intensivo correspondem do ponto de

vista estrutural a uma etapa extrema de degradação, sendo pobres do ponto de vista botânico e sem interesse

do ponto de vista da conservação das espécies, constituindo igualmente um fraco suporte para as espécies

faunísticas.

E se a manutenção das plantações e a sua salvaguarda contra pragas constitui fonte de contaminação e

risco para as populações limítrofes, também as operações de colheita mecanizada efetuadas durante a noite

constituem ações que põem em risco a sobrevivência da avifauna que utiliza este suporte arbóreo como