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II SÉRIE-A — NÚMERO 79

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operações da OTAN.

Acresce, neste domínio, a sua participação em duas iniciativas estratégicas de transporte aéreo: o

programa Strategic Airlift Capability e o Strategic Airlift International Solution.

O papel da Suécia no treino de forças dos países parceiros da Aliança tem sido igualmente valorizado ao

longo dos anos pelos Aliados. O Centro Internacional das Forças Armadas da Suécia oferece exercícios e

treino com foco em assistência humanitária, serviços de resgate, operações de apoio à paz, resposta civil e

controle democráticos das forças armadas. A este Centro, alia-se ainda o Centro Nórdico para as questões de

Género em Operações Militares (SWEDINT).

Neste âmbito, por fim, salienta-se os laços estreitos que une a Suécia a outros países nórdicos,

participando em iniciativas como a Cooperação em Defesa Nórdica (NORDEFCO) – uma iniciativa de defesa

regional que promove a colaboração entre as forças armadas nórdicas.

b) Apoio às missões e operações lideradas pela OTAN

A primeira contribuição da Suécia para uma missão liderada pela OTAN remonta a 1995, quando enviou

um batalhão à Força de manutenção de paz liderada pela OTAN na Bósnia e Herzegovina.

Desde 1999, apoia também a Força de manutenção de paz liderada pela Aliança Atlântica no Kosovo, a

KFOR.

Também no Afeganistão, a Suécia trabalhou ao lado das forças aliadas como parte da International

Security Assistance Force (ISAF) entre 2003 e 2014. Nesse país, apoiou também a Resolute Support Mission

(RSM) para treinar, auxiliar e aconselhar as forças a instituições de segurança afegãs numa missão que durou

até setembro de 2021, contribuindo ainda com mais de 13 milhões de dólares para o Afghan National Army

Trust Fund.

Em abril de 2011, o país contribui igualmente para a Operação Unified Protector (OUP) da OTAN na Líbia

sob as resoluções 1970 e 1973 do Conselho de Segurança da ONU.

Participa ainda na missão da OTAN no Iraque (NMI), destinada à consultoria e capacitação das forças

armadas iraquianas.

Por fim, acrescenta-se a sua participação na Força de Reação da OTAN (NRF), com uma função

suplementar e sujeita a decisões nacionais. Além disso, a Suécia assinou um memorando de entendimento

designado de Host Nation Support e que, sujeito a uma decisão nacional, permite o apoio logístico às forças

aliadas localizadas ou em trânsito no seu território durante exercícios e ou durante uma crise.

c) Aspetos mais amplos da cooperação

No âmbito da sua ampla cooperação com a Aliança Atlântica, a Suécia coopera com o Comité de

Resiliência da OTAN, cooperando com todos os aliados em avaliações regionais, proteção de infraestruturas

críticas, fornecendo apoio para lidar com consequências de grandes acidentes ou desastres no espaço Euro-

Atlântico.

Nesse contexto, tem participado em vários exercícios de gestão de crises impulsionados pela OTAN e os

seus recursos foram listados no Centro Euro-Atlântico de Coordenação de Resposta a Desastres (EADRCC),

incluindo equipas de busca e resgate, especialistas médicos e unidades de proteção e descontaminação.

Destaca-se ainda a realização regular de grandes exercícios multifuncionais de polícia civil e militar –

designados exercícios viking – envolvendo outros países, bem como participantes de organizações

internacionais, organizações não governamentais e outras agências.

No âmbito do Programa Ciência para a Paz e Segurança (SPS) da OTAN, a comunidade científica sueca

tem contribuído ativamente para uma série de atividades relacionadas com a defesa antiterrorista, química,

biológica, radiológica e nuclear (QBRN), assim como com a segurança ambiental. De forma notável, vários

especialistas suecos têm contribuído com a sua atividade de investigação tendo em vista a construção de uma

capacidade a longo prazo para avaliação de programas de combate ao extremismo violento.

A par disso, a Suécia apoia ainda ativamente a implementação da resolução 1325 do Conselho de

Segurança da ONU sobre Mulheres, Paz e Segurança (WPS) e, desde 2012, acolhe o já referido Centro