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2023. Assim, as taxas de juro aplicáveis às operações principais de refinanciamento, à facilidade permanente de cedência de liquidez e à facilidade permanente de depósito situavam-se, respetivamente, em 4,50%, 4,75% e 4%. As expetativas dos mercados indicam que as taxas de juro diretoras poderão encontrar-se perto do pico deste ciclo de aumentos, antecipando-se que permaneçam nesse nível até meados de 2024.

Em paralelo, o processo de normalização da política monetária na área do euro inclui a redução do balanço do Eurosistema ao longo de 2023. O BCE deu por terminado, a partir de março, o seu programa de compras líquidas de dívida soberana Asset Purchase Programme e diminuiu os reinvestimentos dos montantes da atual carteira a um ritmo médio mensal de 15 mil milhões de euros até final de junho. Os reinvestimentos cessaram definitivamente no passado mês de julho. Porém, os ativos adquiridos ao abrigo do programa de compras Pandemic Emergency Purchase Programme deverão ser reinvestidos até ao final de 2024.

Gráfico 1.9. Futuros de Euribor a três, seis e doze meses (médias até agosto, percentagem)

Gráfico 1.10. Indicador de stress financeiro da área do euro (valores mensais)

Nota: Dados a partir de setembro com base nos contratos futuros. FONTES: AGÊNCIA DE GESTÃO DA TESOURARIA E DA DÍVIDA PÚBLICA — IGCP, E.P.E.; BANCO CENTRAL EUROPEU.

FONTE: BANCO CENTRAL EUROPEU.

A maior restritividade da política monetária tem-se refletido num aumento dos custos de financiamento de soberanos, famílias e empresas, observando-se aumentos das taxas de juro de curto e longo prazos. Na área do euro, os bancos identificam este aumento como um fator determinante para a redução da procura de crédito que enfrentaram na primeira metade de 2023, antecipando que esta tendência se mantenha no resto do ano. No caso das dívidas públicas, não obstante a redução da volatilidade após a turbulência no setor financeiro registada no primeiro trimestre, as yields dos EUA e da Alemanha têm apresentado uma tendência ascendente. No conjunto dos nove primeiros meses de 2023, as yields dos EUA e da Alemanha situaram-se, em média, em 3,8% e 2,4%, respetivamente (média de 3% e de 1,2%, respetivamente, no ano de 2022). Em setembro, foi atingido o valor mais elevado do ano, sinalizando que as taxas de juro poderão manter-se mais elevadas durante um período prolongado. No entanto, nos países da área do euro, os spreads face à dívida alemã têm permanecido relativamente constantes ou em queda, salientando-se a diminuição particularmente acentuada dos diferenciais referentes a Portugal, Grécia e Itália. No final de setembro de 2023, o prémio de risco da dívida soberana destes países situou-se em 76, 152 e 194 pontos base, respetivamente (o que compara com 103, 200 e 213, respetivamente, no final de 2022). O indicador compósito de stress financeiro do BCE, que sintetiza várias medidas de instabilidade nos mercados financeiros, regista uma redução sustentada desde abril de 2023.

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10 DE OUTUBRO DE 2023 _____________________________________________________________________________________________________________

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