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de 2023, com destaque para a descida do preço do trigo (que atingiu o valor máximo em maio de 2022). Mas, também neste caso, os preços permanecem muito acima dos registados em 2019.

Gráfico 1.13. Preços das matérias-primas (índice, janeiro 2019=100)

Gráfico 1.14. Preços da energia (índice, janeiro 2019=100)

Gráfico 1.15. Preços dos produtos alimentares e cereais (índice, janeiro 2019=100)

Nota: Dados em dólares norte-americanos. FONTE: FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL.

Nota: Dados em dólares norte-americanos. FONTE: FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL.

Nota: Dados em dólares norte-americanos. FONTE: FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL.

Caixa 1.2. A evolução recente dos preços dos bens alimentares

As disrupções nas cadeias de valor global associadas à pandemia de COVID-19 traduziram-se num aumento dos preços mundiais de bens alimentares a partir de meados de 2020. As pressões ascendentes mantiveram-se ao longo do ano seguinte, em resultado do aumento dos preços da energia, que afetam os preços alimentares por três canais. O primeiro diz respeito à elevada intensidade energética da produção agrícola e da indústria alimentar, muito dependentes de combustível para, por exemplo, operar maquinaria. Em segundo lugar, o gás natural é essencial para a produção de fertilizantes, pelo que o aumento dos seus preços aumenta os custos dos fatores de produção agrícola. Finalmente, os preços dos bens alimentares refletem também os aumentos dos custos de transporte decorrentes da evolução dos preços dos combustíveis (para uma discussão mais detalhada, ver Bodnár e Schuler, 2022).

Gráfico 1. 16. Índice de preços mundiais de alimentos (índice, dezembro 2019=100)

Gráfico 1. 17. Índice de preços agrícolas no produtor na área do euro (farmgate) (índice, dezembro 2019=100)

FONTE: FAO — ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A ALIMENTAÇÃO E A AGRICULTURA.

FONTE: BANCO CENTRAL EUROPEU.

As pressões sobre os preços alimentares foram significativamente exacerbadas pela invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022, refletindo a importância sistémica destes países para a oferta global de bens agroalimentares. Antes da invasão, 52% das importações de milho e 23% das importações de óleos vegetais da UE eram provenientes da Ucrânia, enquanto a Rússia é o principal exportador de fertilizantes a nível mundial e o segundo maior exportador de potassa, uma matéria-prima essencial para a sua produção. As perturbações no tecido produtivo ucraniano e nas rotas de

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10 DE OUTUBRO DE 2023 _____________________________________________________________________________________________________________

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