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país esta era a única equipa que assegurava este tratamento durante o período de fim-desemana, pelo que recebia doentes com rutura de aneurisma de todo o sul do país.
Desde o mês de fevereiro, após o corte imposto pelo governo no pagamento de horas
extraordinárias a todos os funcionários públicos, estes médicos recusaram-se a continuar a
assegurar a referida escala ao fim de semana, porque implicaria estarem 48 horas sempre
disponíveis a um preço que ronda os 7 euros por hora, em virtude do referido corte. Desde
então o sul do país não tem equipa de Neurorradiologia de Intervenção durante o fim de
semana, pelo que os doentes com ruturas de aneurisma durante este período terão que esperar
pelo dia útil seguinte para serem tratados.
Atendendo ao exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o
Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda vem por este meio dirigir ao Governo, através do
Ministério da Saúde, as seguintes perguntas:
O Governo tem conhecimento da situação exposta?1.
Que medidas está o Governo a implementar para resolver esta situação?2.
Desde fevereiro de 2013, quantos doentes na região sul ficaram privados de verem os seus
aneurismas tratados a tempo e horas? Quantos morreram em virtude disso?
3.
Foi efetuada alguma queixa junto das instituições hospitalares, por parte dos mesmos ou dos
seus familiares?
4.
Palácio de São Bento, segunda-feira, 29 de Julho de 2013
Deputado(a)s
JOÃO SEMEDO(BE)
HELENA PINTO(BE)
II SÉRIE-B — NÚMERO 204
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