O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

29

«O Banco de Portugal não esteve envolvido, nem teve, no quadro das suas

competências legais, qualquer intervenção no processo da contratação do Dr. António

Domingues e da sua equipa, nem nas negociações que conduziram a tal contratação.

Trata-se de uma matéria da exclusiva esfera de competência do Estado português, da

Caixa Geral de Depósitos e dos membros da respetiva Administração».

4. Termos da contratação

No que respeita à contratação do Conselho de Administração da CGD S.A., o Dr. António

Domingues, ouvido dia 27 de setembro de 2016 na Audição Parlamentar n.º 4-CPIRCGDGB-XIII,

esclareceu as condições da respetiva negociação:

«(…) antes de chegar ao dia 15 ou 16 de abril, quando foi tornado público, fiz uma

análise detalhada e ponderada para ver se tinha, ou não, condições para aceitar o desafio.

Quando fui convidado, podia tomar uma de duas atitudes: aceito, vou ver como é e depois logo

se vê, ou, então, ponderava, analisava e via a fundo.

Nessa altura, pedi, aliás, ao Governo que me organizasse três reuniões, uma em

Frankfurt, uma em Bruxelas e outra com o Sr. Governador do Banco de Portugal — as

entidades da tutela e da supervisão e, além disso, a DGComp — para saber o quadro em que

me podia mexer.

Também tive ocasião de dizer que estaria disponível, na medida em que fosse possível

recapitalizar a Caixa fora de ajudas de Estado, porque se fosse com ajudas de Estado não

aceitava o convite.

Nas minhas diligências, em Bruxelas e em Frankfurt e com o Sr. Governador do Banco

de Portugal, portanto, reuni um conjunto de conclusões que me levaram a transmitir ao

13 DE NOVEMBRO DE 2017_____________________________________________________________________________________________________

31