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II SÉRIE-B — NÚMERO 1

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VOTO N.º 120/2021

PELA INSCRIÇÃO (SALVAGUARDA URGENTE) DA ARTE E SABER-FAZER DA CALÇADA

PORTUGUESA NO INVENTÁRIO NACIONAL DO PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL

A Assembleia da República congratula-se pelo estatuto agora adquirido pela Arte e Saber-Fazer da

Calçada Portuguesa na defesa desta arte e na criação das condições necessárias à sua salvaguarda,

afirmação e valorização patrimonial e renova o apoio à respetiva candidatura a Património da Humanidade.

Apreciado e votado na Comissão de Cultura e Comunicação, em 14 de setembro de 2021.

Nota: Aprovado, por unanimidade, tendo-se registado a ausência do BE.

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PROJETO DE VOTO N.º 669/XIV/3.ª

DE SOLIDARIEDADE POR OCASIÃO DOS 20 ANOS DO 11 DE SETEMBRO DE 2001

Há 20 anos o mundo assistiu incrédulo e horrorizado ao mais brutal e arrasador ataque terrorista de que há

memória nos Estados Unidos da América e no mundo.

Através do sequestro de quatro aviões civis americanos pela organização terrorista al-Qaeda na manhã de

11 de setembro de 2001, dezanove terroristas fizeram colidir intencionalmente dois dos aviões contra as

Torres Gémeas, conhecidas como World Trade Center, na cidade de Nova Iorque, matando todos a bordo e

milhares de pessoas que trabalhavam nos edifícios, assim como outras centenas que lhes tentavam prestar

auxílio.

Outro dos aviões colidiu com o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos e o

quarto acabou por cair num campo aberto, depois de alguns passageiros e tripulantes terem impedido que os

terroristas prosseguissem em direção a Washington D.C, onde provavelmente seria atingido o Capitólio ou a

Casa Branca.

Mais de três mil pessoas morreram durante e em consequência dos ataques. Contabilizaram-se 2996

mortes e mais de 6200 feridos, entre tantos outros que acabaram por perder a vida mais tarde em

consequência de danos provocados pelo ataque. Funcionários do World Trade Center, do Pentágono,

passageiros e tripulantes, polícias, bombeiros e socorristas, entre muitos, deram a vida, fazendo o melhor que

sabiam para salvar quem podiam. Ao todo, mais de 90 países perderam cidadãos nos ataques ao World Trade

Center, onde se incluem cinco portugueses.

Costuma-se dizer que o 11 de setembro de 2001 mudou para sempre a política e o mundo. Sacrificados

não foram só prédios míticos e milhares de vidas humanas. Toda uma ordem mundial foi abalada nos seus

alicerces, atingindo os mais sagrados princípios e valores do mundo livre e democrático.

Hoje, 20 anos depois do 11 de setembro de 2001, esse mundo livre e democrático permanece ainda como

alvo do fanatismo político e religioso, ameaça com a qual já fomos repetidamente confrontados e com a qual

nunca iremos pactuar, seja nos Estados Unidos, em Portugal, em qualquer nação europeia ou em qualquer

país do mundo, no Ocidente ou Oriente.

A ameaça do terrorismo, como ameaça à nossa segurança, aos valores das nossas sociedades

democráticas e como ameaça permanente e difusa aos direitos e liberdades dos cidadãos, deve continuar a

merecer uma resposta determinada e firme ao nível nacional, europeu e internacional.

Neste 20.º aniversário do 11 de Setembro de 2001, a Assembleia da República manifesta, uma vez mais, o

seu sentido e profundo pesar pelas vidas perdidas, pelos feridos, pela dor e sofrimento de todos os que foram

assolados por esta hedionda tragédia, manifestando toda a sua solidariedade para com as famílias das

vítimas, o povo norte-americano e as autoridades dos Estados Unidos da América neste momento de memória