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II SÉRIE-B — NÚMERO 17

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pessoas refugiadas que foram forçadas a abandonar as suas comunidades encontrem um lugar de

acolhimento com dignidade.

Palácio de São Bento, 20 de junho de2024.

As Deputadas e os Deputados do PS: Elza Pais — Pedro Delgado Alves — Isabel Alves Moreira — Eurico

Brilhante Dias — Patrícia Caixinha — Walter Chicharro — Isabel Ferreira — Ana Mendes Godinho — Paulo

Pisco — Jamila Madeira — Manuel Pizarro — Joana Lima — Pedro Sousa — Gilberto Anjos — André Rijo —

Miguel Cabrita — Fátima Correia Pinto — Ricardo Lima — Pedro Coimbra — João Paulo Correia — Ricardo

Costa — José Carlos Barbosa — Miguel Matos — Ricardo Lino — José Rui Cruz — Pedro Vaz — Ana Sofia

Antunes — Ana Abrunhosa — André Pinotes Batista — Raquel Ferreira — Irene Costa — Nuno Fazenda —

Ana Bernardo — Patrícia Faro — Miguel Iglésias — Susana Correia — Eduardo Pinheiro — José Luís

Carneiro — Francisco César — João Paulo Rebelo — Palmira Maciel — João Torres — Edite Estrela — Sofia

Andrade — Clarisse Campos — Carlos Silva — José Costa — João Azevedo — Isabel Oneto — Marina

Gonçalves — Nelson Brito — Jorge Botelho — Carlos Brás — Marta Temido — Sofia Canha.

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PROJETO DE VOTO N.º 169/XVI/1.ª

DE PESAR PELA MORTE DE CARLOS VALENTE

Faleceu no dia 20 de junho de 2024, aos 77 anos, o árbitro português Carlos Valente, vítima de doença

prolongada.

Natural de Lisboa, cedo se radicou no emblemático Bairro Gouveia, em Alhos Vedros (Moita), onde viveu

até aos seus últimos dias. Carlos Valente estabeleceu ainda forte ligação ao concelho do Barreiro, onde se

afirmou como comerciante local de referência, no setor alimentar.

Antigo internacional, Carlos Valente foi árbitro FIFA, entre os anos de 1984 e 1992, tendo sido apenas um

dos oito árbitros portugueses que atingiram este patamar de excelência e reconhecimento.

De uma longuíssima carreira nacional e internacional destacam-se as suas participações em dois mundiais

de futebol – prova máxima de seleções da modalidade – tendo arbitrado um jogo no México 1986 e dois no

Itália 1990, dignificando a arbitragem portuguesa nos palcos internacionais.

Para se ter real noção da dimensão desta conquista, o seu feito reeditou as conquistas dos míticos António

Garrido (1978 e 1982), Saldanha Ribeiro (1970), Joaquim Campos (1958 e 1966) e Vieira da Costa (1954), e

apenas se voltaria a repetir com as atuações de Vítor Pereira (1998 e 2002), Olegário Benquerença (2010) e

Pedro Proença (2014).

Ao longo do seu riquíssimo percurso, apitou 197 jogos oficiais, onde se incluem – entre outros – um jogo da

edição de 1989/1990 da Liga dos Campeões, bem como 132 jogos da 1.ª Divisão.

Quem com ele conviveu de perto destaca o espírito solidário com o qual brindava todos quantos com ele

cooperavam e privavam, valores que importou do desporto e do associativismo. Carlos Valente deixa um

enorme legado na arbitragem portuguesa e constitui-se mesmo como uma importante referência para todos os

jovens que abraçam esta nobre e exigente função.

Assim, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, expressa o seu pesar pelo falecimento de

Carlos Valente e endereça as mais sentidas condolências à sua família, aos seus amigos, bem como a toda a

comunidade portuguesa de árbitros.

Palácio de São Bento, 20 de junho de 2024.

As Deputadas e os Deputados do PS: André Pinotes Batista — Miguel Matos — Mara Lagriminha Coelho

— Clarisse Campos — Eurídice Pereira — João Paulo Correia — Luís Graça — Rosário Gambôa — Eurico