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17 DE AGOSTO DE 2024

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Orlando Gaspar Guerreiro de Almeida nasceu na Amadora em 1943. Formou-se em engenharia agrónoma

pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa. Trabalhou no Ministério da Agricultura como

técnico superior na Estação de Cultura Mecânica, tendo sido adjunto do Presidente do Instituto de Reordenação

Agrária.

Com a instituição do poder local democrático pela Revolução do 25 de Abril, foi entre 1974 e 1976 presidente

da Comissão Administrativa da Junta de Freguesia da Amadora. Na sequência das primeiras eleições

autárquicas, tornou-se secretário da junta de freguesia em 1977. As carências sociais e a vontade de

autogoverno mobilizaram as cerca de 30 comissões de moradores pela criação do primeiro município da

democracia.

No processo de elevação da Amadora a cidade e sede de município, em 11 de setembro de 1979, foi membro

da Comissão Instaladora da Câmara Municipal. Nas eleições de 16 de dezembro do mesmo ano tornou-se o

primeiro presidente da Câmara Municipal de Amadora. Reeleito pela Aliança Povo Unido e pela Coligação

Democrática Unitária, liderou o executivo municipal até 1997. Ao longo desses mandatos, empenhou-se no

ordenamento da cidade, de que é exemplo a conceção do jardim central, e na resolução de problemas como as

insuficiências da rede de água e de saneamento, a falta de escolas e de centros de saúde.

Tendo saído do PCP no ano 2000, acabaria por ser mandatário de candidaturas autárquicas do Bloco de

Esquerda. Aderente deste partido desde 2005, contribuiu sempre com uma «memória presente» em defesa da

Amadora e com ideias para o combate à desigualdade, à discriminação, ao racismo.

Assim, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, manifesta o seu pesar pela morte de Orlando

Almeida, primeiro presidente da Câmara Municipal da Amadora, e endereça à família e amigos sentidas

condolências.

Assembleia da República, 12 de agosto de 2024.

As Deputadas e os Deputados do BE: Fabian Figueiredo — Marisa Matias — Joana Mortágua — José Moura

Soeiro — Mariana Mortágua.

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PROJETO DE VOTO N.º 262/XVI/1.ª

DE SAUDAÇÃO PELA CONQUISTA DO CAMPEONATO EUROPEU DE XADREZ POR LUÍS GONZAGA

GREGO

Serve o presente voto de saudação para manifestar as mais calorosas felicitações a Luís Gonzaga Grego

pela extraordinária conquista do Campeonato Europeu de Xadrez, um feito histórico que não só enaltece o nome

de Portugal no panorama internacional mas, de igual sorte, reflete a dedicação, talento e perseverança de um

dos mais brilhantes xadrezistas nacionais.

Na verdade, Luís Gonzaga Grego, ao vencer o 73.º Campeonato Europeu Individual de Xadrez, distinguiu-

se entre a elite do xadrez europeu, demonstrando uma capacidade estratégica e uma determinação ímpares.

Esta competição, que terminou a 12 de julho de 2024, culminou com a vitória de Luís Gonzaga Grego, que

alcançou 8,5 pontos, uma pontuação notável que o colocou no topo da tabela classificativa.

Este título europeu é o resultado de anos de trabalho árduo, estudo aprofundado e uma paixão inabalável

pelo xadrez, constituindo, pois, esta conquista de Luís Gonzaga Grego um testemunho claro da excelência

desportiva que caracteriza os atletas portugueses e um exemplo inspirador para as futuras gerações de

xadrezistas em Portugal.

A presente vitória de Luís Gonzaga Grego no Campeonato Europeu de Xadrez reforça a posição de Portugal

como um País de talento e potencial no desporto intelectual, promovendo o xadrez como uma disciplina que

desenvolve capacidades analíticas, concentração e tomada de decisão.

Assim, a Assembleia da República saúda efusivamente Luís Gonzaga Grego pela conquista do Campeonato